12 de outubro, nada que festejar

O regime espanhol da constituiçom do 78 está consciente das fraquezas e vulnerabilidade que arrasta o seu projeto excluinte, reacionário e imperialista. Sabe que a opressom nacional da Galiza e dos povos submetidos é umha das colunas vertebrais para perpetuar a dominaçom a que o bloco oligárquico submete as imensas maiorias sociais.

Perante a perda de legitimidade pola aplicaçom de políticas de cortes, privatizaçons e austeridade, que tam só tenhem provocado mais desemprego, emigraçom, pobreza e exclusom social, Espanha endurece o seu chauvinismo como narcótico social e cortina de fumo.

O nosso Dia Nacional é o 25 de Julho. Neste 12 de outubro as galegas e os galegos nada temos que festejar. É umha data imposta e macabra, alicerçada no genocídio contra os povos de América Latina e as Caraíbas.

Sabemos que os problemas quotidianos, a recuperaçom e melhora das nossas condiçons de vida, só podem solucionar-se restaurando a soberania conculcada por Espanha.

Sem soberania nacional a Galiza e a imensa maioria social que conformamos o povo trabalhador e empobrecido nom temos futuro. Espanha é a nossa ruína.
Nom nos deixa produzir, nom permite o nosso desenvolvimento, afoga a nossa economia condenando-nos a ser um País periférico e empobrecido, expulsa a juventude da Pátria, relega as mulheres ao ámbito familiar, destrói a nossa língua e cultura.

De forma deliberada e bem planificada Espanha está provocando umha catástrofe económica e demográfica que visa inviabilizar a Naçom galega.

Perante esta angustiosa situaçom de emergência nacional a independência nacional é a única alternativa viável para evitarmos o desastre face ao que nos dirigimos como Povo e Naçom.

O conjunto dos partidos espanhóis, sem exceçom, mantenhem similares propostas. Todas som letais e perjudiciais para a Galiza.

PP, PSOE, Ciudadanos, Podemos, IU coincidem com matizes no básico: manter a toda custa a opressom nacional da Galiza para perpetuar Espanha, negando o exercício do direito democrático de autodeterminaçom.

Para evitarmos seguir avançando inexoravelmente face ao precipício a que nos empurra e condena Mariano Rajói, Pedro Sánchez, Albert Rivera, Pablo Iglesias e Alberto Garzón e as suas franquias autótones, nom há mais caminho que a organizaçom e mobilizaçom nacional, obreira e popular.

Mas para podermos articular umha maioria social é necessário umha recomposiçom intregral da esquerda nacionalista e independentista no âmbito político e social, que atuando como um catalisador permita contribuir para superarmos a dispersom e resignaçom em que está instalado o povo galego.

Temos futuro!, mas há que conquistá-lo na luita.

Viva Galiza ceive, socialista e feminista!

Direçom Nacional de Agora Galiza

Na Pátria, 6 de outubro de 2015