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Nacionales Galiza :: 27/04/2015

7.56 em cada 100,000 trabalhadoras/es galegos fôrom morrer ao trabalho em 2014

Diario Liberdade
Os números coincidem com a precarizaçom laboral patente no país.

57 pessoas perdérom a vida em 2014 enquanto trabalhavam no ámbito das relaçons de exploraçom laboral do capitalismo. É um número que mais do que duplica a média do Estado espanhol, com umha assustadora taxa de 7.56 mortes por 100,000 trabalhadores/as na Galiza, polas 3.33 estatal.

Nom é novo: foi só entre 2005 e 2013 que os números galegos se aproximárom - sem nunca ficar por baixo - da média do Reino da Espanha. A multiplicaçom por duas vezes da taxa é a norma desde os anos 80, consoante a um país na periferia capitalista, no qual a própria vida humana nom tem o mesmo valor em Madrid que em Compostela - por nom falar em periferia mais extrema.

O facto do número crescer após a longa tendência anterior de descenso é mais um sinal de que a precariedade se instala no mercado de trabalho galego e como esta afeta de forma clara a segurança das e dos trabalhadores: das 57 pessoas falecidas em 2014, 20 tinham contratos temporários.

Um sinal que se soma, por exemplo, ao aumento do chamado 'autoemprego' - ou autoprecarizaçom - através do qual grande parte das 216.770 pessoas no regime de Autónomos na Comunidade Autónoma da Galiza (ficam excluidos os dados das comarcas galegas administradas polo Principado das Astúrias e a Junta de Castilha e Leom) escapam da falta absoluta de vias de sobrevivência dentro do quadro imposto polo vigorante sistema capitalista.

Aliás, os cortes em segurança dos e das trabalhadoras nem tenhem servido para aumentar o emprego ou melhorar qualquer outra condiçom, e a propaganda do ultradireitista Partido Popular à frente da administraçom autónoma ficava ao léu com os últimos números da EPA.

2015 vem com mais do mesmo

Infelizmente, nom parece que o regime capitalista vaia dar descanso também em 2015, em que os dados do primeiro trimestre do ano deixam 6 pessoas mortas. No estado espanhol fôrom 60 nesse período, de forma que a Galiza, com 5% da populaçom estatal, tem 10% dos acidentes mortais.

 

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