[Gal/Cast] Exigimos a suspensom imediata do programa de emprego “Posto a Posto”

Galego

NÓS-Unidade Popular fai-se eco da denúncia pública feita por parte dos participantes no programa “Posto a Posto” a travês da CIG, na que se assinala tal programa como um engano para as trabalhadoras e os trabalhadores, e na que se pom de relevo que a sua única utilidade é maquilhar as cifras do desemprego na cidade da Corunha e cobrir férias e baixas laborais em determinadas empresas de maneira gratuíta.

Umha das empresas beneficiárias do programa é Carrefour, que sob a máscara de um curso de gestom de armacens, está a obrigar às pessoas participantes nesse pretenso curso a realizar labores de reposiçom de prateleiras sem instruçons prévias nem supervisom de nengum tipo, sem direito a tempo de descanso, e o que é mais grave, sem remuneraçom, nem opçom a contrato ao finalizarem o curso.

O pior de tudo é que a incorporaçom ao programa é forçosa na prática, já que a gente que participa é advertida de primeiras de que perderá todos os direitos e prestaçons se rejeita fazer parte do “Posto a Posto”.

Os trabalhadores e trabalhadoras denunciantes também falam de condiçons de trabalho perigosas para a saúde e a segurança, de roupa de trabalho em mau estado e de outras situaçons que sugirem ser descritas como indicadoras de um contexto laboral um grao mais aló da precariedade. Se calhar escravatura seria a palavra.

Este despropósito, que atenta contra a dignidade e a liberdade das pessoas e que permite fazer negócio a costa da desgraça da gente desempregada, deve ser detido sem dilaçom, e devem depurar-se responsabilidades. Maria Luisa Cid, vereadora de emprego deve dimitir. Nom podemos tolerar iniciativas que procurem invisibilizar um problema real como o desemprego penalizando a quem o padece, e temos que reclamar criaçom de emprego de qualidade.

Castellano

NÓS-Unidade Popular se hace eco de la denuncia pública realizada por parte de los participantes en el programa “Posto a Posto” en la que se señala tal programa como un engaño para las y los trabajadores, y en la que se pone de relieve que su única utilidad es maquillar las cifras del desempleo en la ciudad de A Coruña y cubrir días festivos y bajas laborales en determinadas empresas de manera gratuita.

Una de las empresas beneficiarias del programa es Carrefour, que bajo la máscara de un curso de gestión de almacenes, está obligando a las personas participantes en este pretendido curso a realizar labores de reposición de estanterías sin instrucciones previas ni supervisión de ningún tipo, sin derecho a tiempo de descanso, y lo que es más grave, sin remuneración, ni opción a contrato a finalizar el curso.

Lo peor de todo es que la incorporación al programa es forzosa en la práctica, ya que la gente que participa es advertida al principio de que perderá todos los derechos y prestaciones si rechaza formar parte del “Posto a Posto”.

Los trabajadores y trabajadoras denunciantes también hablan de condiciones de trabajo peligrosas para la salud y la seguridad, de ropa de trabajo en mal estado y de otras situaciones que sugieren ser descritas como indicadores de un contexto laboral un grado más allá de la precariedad. Podría ser denominado de esclavitud, ésta sería la palabra correcta.

Este despropósito, que atenta contra la dignidad y la libertad de las personas y que permite hacer negocio a costa de la desgracia de la gente desempleada, debe ser detenido sin cualquier dilación, y deben depurarse responsabilidades. María Luisa Cid, concejala de empleo debe dimitir. No podemos tolerar iniciativas que busquen invisibilizar un problema real como el desempleo penalizando a quien lo padece, y tenemos que reclamar creación de empleo de calidad.