lahaine.org
Nacionales Galiza :: 27/02/2015

Importante jornada de reivindicaçom do ensino público galego com milhares de estudantes nas ruas

Diario Liberdade
Todas as grandes cidades galegas registárom manifestaçons e o impacto da greve foi superior aos 70% segundo cálculos das organizaçons galegas de estudantes.

Na Galiza, a jornada de greve de hoje foi convocada polas assembleias e organizaçons estudantis, com a adesom das três organizaçons que mantenhem unidade de açom nos últimos anos, AGIR, LEG e Comités, com a adesom doutros coletivos de estudantes em diferentes pontos, como ARDE de Redondela, Açom Universitária ou CEL, entre outras.

Por seu turno, o espanhol Sindicato de Estudantes incorporou a Galiza nas suas convocatórias do Estado espanhol.

A maior manifestaçom decorreu em Compostela, com mais de 2.000 participantes. No resto de cidades, fôrom várias centenas as pessoas que marchárom atrás das faixas reivindicativas em demanda de ensino público, galego e de qualidade. Foi o caso de Vigo, Corunha, Ferrol, Ourense, Ponte Vedra e Lugo, mas também Pontedeume, Carvalhinho e outras cidades e vilas tivérom manifestaçons, num número superior ao habitual em jornadas como esta.

O Diário Liberdade tem conhecimento da pressom policial contra jovens estudantes, tentando dificultar o desenvolvimento da jornada, principalmente na capital da Galiza, onde mesmo as mochilas fôrom revistadas por fardados da Polícia espanhola.

Também na capital galega se registárom ataques a entidades bancárias na jornada de hoje, em resposta ao papel que o grande capital financeiro vem assumindo nos últimos anos no desmantelamento do ensino público galego, convertido cada vez mais numha mercadoria ao serviço de quem pode pagá-la.

Precisamente a reclamaçom de mais bolsas para filhos e filhas da classe trabalhadora e o rejeitamento ao chamado "Decreto 3+2" fôrom pontos estrela nas reclamaçons estudantis hoje, junto à exigência de medidas tendentes a fazer do galego a língua veicular do ensino, com um modelo de clara imersom.

O PP, os bancos e outros poderes fáticos do capital espanhol fôrom alvo das palavras de ordem mais repetidas, assim como a denúncia do papel repressivo que a Polícia joga ao serviço do grande capital e contra o povo.

"Espanha é a nossa ruína" e "Queremos trabalhar e nom emigrar" ligárom também a problemática educativa com a nacional e com com a laboral, em plena crise sistémica que deixa a nossa juventude e estudantes sem horizonte de realizaçom pessoal no capitalismo selvagem em que vivemos.

Incorporamos para as nossas leitoras e leitores umha seleçom de imagens da jornada, incluindo algumhas realizadas polo próprio Diário Liberdade e outras difundidas nas redes sociais por iniciativa de coletivos e pessoas participantes nas manifestaçons.


 

 

Este sitio web utiliza 'cookies'. Si continúas navegando estás dando tu consentimiento para la aceptación de las mencionadas 'cookies' y la aceptación de nuestra política de 'cookies'.
o

La Haine - Proyecto de desobediencia informativa, acción directa y revolución social

::  [ Acerca de La Haine ]    [ Nota legal ]    Creative Commons License ::

Principal