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Galiza :: 17/03/2014

A esquerda nacional galega homenageou o comandante Hugo Chávez em Vigo

Diario Liberdade

Diferentes expressons dos movimentos sociais, sindical, juvenil, estudantil, cultural e político galegos aderírom à iniciativa da AGARB, que juntou centenas de pessoas no Teatro García Barbom de Vigo.

Passadas as 19.30 horas, e após os acordes dos hinos nacionais da República Bolivariana da Venezuela e da Galiza, começou a emotiva homenagem nacional galega ao comandante Hugo Chávez, organizada pola Associaçom Galega de Amizade com a Revoluçom Bolivariana (AGARB) e polo Consulado da Venezuela em Vigo.

O ato contou também com a presença dos representantes consulares de Cuba, Uruguai e Argentina na Galiza, além de integrantes das entidades organizadoras e apoiantes: CIG, Associaçom de Amizade Galego Cubana Francisco Villamil, Mar de Lumes e o Capítulo Galego do Movimento Continental Bolivariano, AGIR, BNG, BRIGA, COG, Comités, Galiza Nova, Isca!, Liga Estudantil Galega, Lume!, Movimento Galego ao Socialismo, NÓS-Unidade Popular, PCPG e Primeira Linha.

Música solidária com o processo revolucionário em curso e contra o golpismo

O cantor galego Xosé Constenla foi o primeiro a sair ao cenário do Auditório do Teatro Garcia Barbom, interpretando o tema de Ali Primera "Los que mueren por la vida".

Após o canto de intervençom de Constenla , a actriz Comba Campoi, encarregada de conduzir o ato, deu entrada ao coordenador-geral de AGARB, Xavier Moreda, que salientou que "hoje com Chávez presente nos nossos coraçons, fazemos umha homenagem à vida livre". Toda umha declaraçom de intençons.

Chegou a vez de Uxia Senlhe, acompanhada polo galego-brasileiro Sérgio Tannus, que começárom a sua atuaçom com um tema do Zeca Afonso.

A voz da Uxia deu passagem à cantora corunhesa Maria Xosé Silvar "Sés", que começou a sua intervençom com umha louvança ao comandante Hugo Chávez, do qual se declarou admiradora pola sua condiçom humana. As sinceras palavras de Sés arrancárom varias ovaçons e aplausos.

Após o último tema, Sés, acompanhada de Uxia, foi projetado um video de homenagem ao líder revolucionário.

Chegou assim o momento da intervençom de Serafin Otero, secretário-comarcal da CIG-Vigo, que manifestou o apoio do sindicalismo nacional e de classe ao processo revolucionário em curso na Venezuela. Com um entusiasta "Viva a Revoluçom bolivariana! viva Galiza ceive e socialista!" finalizava a intervençom do dirigente da CIG.

Voltava a música ao cenário do Garcia Barbom com os e as viguesas Zurrumalla. Após a música tradicional, o monólogo do particular Karl Marx de Pepe Sendón.

Diretos do bairro proletário de Monte Alto, chegárom a Vigo os Trés Trebóns, acompanhados de Xam "Papaqueijos" e Olivier dos "Homens sem medo".
Xurxo Souto reivindicou a Venezuela galega e as numerosas ligaçons que mantenhem Galiza e o país caribenho, afirmando que a nossa música nasceu em Caracas.

Os de Monte Alto conseguírom que o público se entregasse coreando os refráns de cada tema.

Na fase final da homenagem Comba Campoi apresentou Luisana Sánchez, cônsul da República Bolivariana da Venezuela em Vigo, que "em nome do povo bolivariano" agradeceu "ao povo galego o apoio recebido em estos momentos tam difíceis para a Venezuela".

Devido à rouqueira da Cônsul, o companheiro Felix Garcia, do coletivo "Alexis Gonzalez Vive carajo" encarregou-se da leitura do discurso da máxima representante do governo bolivariano no nosso país.

Após a aplaudida intervençom, subírom ao cenário os Liska!. Com o seu ská combativo e com compromisso, levantárom e pugérom a dançar o público mais jovem do auditório.

Com Maduro, representante democrático e legítimo do poder popular

Antes de finalizar o ato, intervéu novamente o coordenador-geral da AGARB, Xavier Moreda, afirmando que "nengum tipo de sentimentalismo deve confundir-nos nem os disfarces de guarimbeiro ocasional nem as de mercenário ou colaboracionista" já que "Nicolas Maduro, o presidente da república bolivariana da Venezuela representa democráticamente o poder popular".

Após a intervençom de Moreda, todos e todas as artistas subírom novamente ao cenário para cantarem coletivamente em galego a cançom "Primero dejar de ser", do cantor Carlos Puebla.

Com cánticos de "Chávez vive, a luita sigue" e a música de "Chávez corazón del pueblo" finalizava a homenagem galega da AGARB ao líder revolucionário.

Bloqueio informativo quase total e tentativa de boicote da extrema-direita

Dous pontos negativos devem ser acrescentados à crónica da jornada, relacionados com a potente maquinaria burguesa-mediática que, também na Galiza, tenta alimentar a queda da revoluçom boliviariana: o primeiro, fornecido polo setor da extrema-direita venezuelana instalada no nosso país, que tentou, sem êxito, boicotar a homenagem. Um grupo de esqualidos concentrou-se às portas do auditório Garcia Barbom em atitude provocatória e insultando as pessoas que participavam no ato. Segundo fontes da AGARB, seriam os mesmos que boicotarom de maneira sistemática e organizada a propaganda do ato nas semanas previas.

O segundo, o bloqueio informativo quase total nas semanas prévias, no mesmo dia e hoje mesmo. Para quem se "informar" com os meios burgueses, o ato de Vigo simplesmente nom terá acontecido. A férrea censura dos meios do sistema viu-se, ainda por cima, reforçada pola escassíssima atençom de alguns meios alegadamente "alternativos", que também preferírom obviar a iniciativa popular deste sábado em Vigo.

É em momentos como estes que a existência de meios comprometidos com as luitas do povo se tornam determinantes para contrarrestar a censura, a intoxicaçom e o silenciamento mediático.

Fotos: 1 e 3, AGARB @AGARBolivariana. 2, Luisiana Sánchez @luisana_sc


 

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