6D Independência e Comunismo
Hoje o regime postfranquista celebra a constituiçom de 1978 que legitima os 40 anos de fascismo, o modelo económico capitalista, a opressom nacional da Galiza, a perpetuaçom do patriarcado e a monarquia bourbónica imposta polo “caudilho”.
As forças políticas tradicionais do regime [PSOE e PP], mais as novas forças promovidas polo Ibex 35 para perpetuar esta cárcere de povos chamada Espanha, tanto a versom neofalangista [C´s] como o populismo socialdemocrata [Podemos], coincidem com matizes no básico: a defesa a ultrança da unidade do Estado espanhol.
Hoje o povo trabalhador galego nada tem que celebrar. 6 de dezembro nom é um dia para comemorar nada e sim para rejeitar este regime em deriva autoritaria e fascistizante, governado por umha organizaçom criminal, consumido pola corrupçom geralizada, que condena a cada vez mais segmentos populares à sobre-exploraçom, precariedade laboral, pobreza e exclusom social.
A classe obreira galega nom pode deixar-se arrastar pola propaganda dos meios de [des]informaçom do sistema. Isto nom é umha democracia verdadeira, é umha ditadura da burguesia espanhola sob fachada democrática.
Tampouco deve deixar-se seduzir polo eleitoralismo da alternativa reformista na suas duas versons [BNG e Marea] que reivindicando a regeneraçom e democratizaçom do regime só contribuen a consolidá-lo, agindo de muro de contençom da rebeliom popular, e adiando a saída revolucionária.
Continuar em 2016 reivindicando o exercício do direito de autodeterminaçom é como defender em 1936 o regionalismo de Branhas.
Continuar instalados na indefiniçom e ambiguidade só reforça o paradigma imperialista espanhol gorando qualquer possibilidade de acumular forças visadas na conquista da nossa liberdade nacional, sem a qual nom é possível construir umha sociedade com justiça social.
A única alternativa viável para conquistarmos a nossa emancipaçom como classe e um futuro em liberdade como povo passa inelutavelmente pola recuperaçom da independência e a soberania nacional para construir umha sociedade socialista/comunista.
Eis as principais tarefas estratégicas da Revoluçom Galega a que nom renunciamos como partido comunista revolucionário, patriótico e combatente galego.