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Nacionales Galiza :: 03/08/2020

Analise do cenario pos-eleitoral na Galiza

Briga
Analisis del colectivo juvenil comunista e independentista Briga del escenario post electoral en Galiza

O dia 12 de julho, na Comunidade Autónoma Galega celebrárom-se os comícios que vam definir a estrutura do nosso parlamento. Um jogo de aritmética, viziado de origem para favorecer os interesses do Capital numha instituiçom maltratada e incapacitada. Porém, a mocidade galega nom é alheia às conseqüencias deste processo, como também nom o somos as jovens organizadas em BRIGA.

Queremos portanto partilhar esta análise feita dumha óptica de classe, conscientes do novo cenário e também dos reptos que nos aguardam.BRIGA nom pode avaliar esta jornada sem reflexionar sobre a farsa que constituíu para as galegas. O PP de Feijó voltou antepor os seus interesses partidistas à saúde das nossas compatriotas, convocando umhas eleiçons em plena pandemia mundial. Nom faltárom alarmes sobre o risco que suporia, e finalmente chegou o surto. Na Marinha, cada dia se somavam dúzias de contagiadas e centos de confinadas, mentres que Feijó assegurava, mais por inspiraçom divina que por certeza sanitária, que o exercício de voto era seguro e constitucional. A oposiçom declarou-se contrária, mas finalmente assumiu que também nessa comarca se celebrasse a convocatória, com centos de marinhás privadas do direito ao sufrágio e outras tantas paralisadas polo medo ao contágio. Agora sabemos, graças à publicaçom do auto judicial em que se autorizava o feche da Marinha, que a Conselharia de Sanidade nos ocultou mais de 60 positivos. O resultado foi umha quarta maioria absoluta para Feijó, apesar da perda de mais de 50000 apoios, o que fai com que qualquer avaliaçom que fagamos seja necessariamente negativa. Talvez a alternativa nom fosse transformar o País, nem melhorar substancialmente a vida da nossa classe (que estivo mais ausente do que nunca nos discursos dos partidos e nas suas propostas), mas teria freado a sua destruiçom planificada e a expulsom forçosa da nossa geraçom.

A composiçom do resto do Parlamento sofre importantes mudanças. Com um PSOE ausente em campanha, o voto de esquerdas virou claramente para o BNG, deixando a sucursal de Podemos neste País fora das instituiçons autonómicas. O soberanismo acumulou um gram contingente de votos, tanto do ámbito rural quanto do urbano, e com especial éxito entre a mocidade, que o catapultou a um folgado
segundo posto. Esta tendência, que a nossa Organizaçom avalia positivamente, é umha oportunidade para derrotar os discursos uniformizadores e centralistas que dominárom o espetro da esquerda eleitoral nos últimos anos.

Mas quais som as conseqüências de todo isto, e em que situaçom nos deixa à juventude trabalhadora? O que se inicia agora som mais quatro anos de de políticas de expropriaçom de direitos, de retrocessos em sanidade, emprego, indústria, desenvolvimento local,
ensino, e um longo etcétera. Longe de cair na desesperança, BRIGA repara na responsabilidade que agora se nos deposita. Sabemos que ante umha ofensiva como a que virá, as batalhas terám-se que suceder, e serám as ruas as que decidam quem as ganha, nom um parlamentinho seqüestrado. Núñez Feijóo já tivo que dar marcha atrás noutras ocasions, apesar de ter maioria absoluta; a última vez,no seu enésimo intento de privatizaçom do ensino universitário.

Por este motivo, a auto-organizaçom é mais decisiva do que nunca, nom umha inércia do passado nem um suplemento. Sempre que nos temos enfrentado às reformas anti-populares da direita, ergueu-se detrás umha juventude revolucionária disposta para a batalha no seu espaço natural: as ruas. Cada vez que lhes arrincamos umha vitória das maos, foi necessário um espaço coletivo capaz de optimizar as nossas ferramentas e as nossas armas, e acumular e melhorar os saberes de geraçons de combatentes. É, mais outra vez, a organizaçom de classe quem facilita que se desenvolvam sociedades ideologizadas, as únicas capazes de manter à direita espanhola, no nosso País representada em Feijó, reduzida ao mínimo exponente. Portanto, se ao olharmos para a esquerda nacional vemos cada vez menor disposiçom para esta tarefa, nom desesperemos nem desistamos. Empreendamos esse caminho abandonado, que nunca foi tam necessário como hoje. Que o Capitalismo que avança rápido esmagando-nos atope tantas pedras no sapato como pobres há no mundo.

 

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