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Nacionales Galiza :: 16/06/2019

Causa Galiza chama a participar na marcha popular para a saída de ENCE de Louriçám

Causa Galiza
Para exigir la salida de la ría de Pontevedra de la empresa Energía y Celulosa que,que ocupa dominio público gracias a una concesión del franquismo

Causa Galiza chama à populaçom galega em geral e à militância independentista em particular a participar neste domingo na marcha que anualmente convoca a APDR (Associaçom pola Defensa da Ria de Ponte Vedra) para exigir a desmantelaçom da fábrica de Energía y Celulosaque, desde 1958, ocupa domínio público marítimo-terrestre em Louriçám graças à concessom da ditadura franquista. Causa Galiza participará com um cortejo próprio na mobilizaçom.

Eucaliptizaçom generalizada da Galiza, sobardando largamente as previsons do Plan Forestal de Galicia de 1992, com a sequela de incêndios e desertizaçom, e contaminaçom e reduçom da capacidade produtiva da Ria de Ponte Vedra, som as consequências imediatas e visíveis dum projeto industrial franquista que, como a Autopista del Atlántico, conta com o apoio submisso dos sucessivos Governos espanhóis do regime constitucional de 1978.

Agora, após um Governo espanhol presidido por Mariano Rajoy prorrogar a permanência de ENCE na Ria até 2073, e um outro Governo espanhol —presidido por Pedro Sánchez— desistir de defender essa prórroga, a bola está no telhado da Audiencia Nacional. A pressom popular é agora fulcral para lograr, após décadas de luita, a retirada de ENCE de Louriçám e do País, a recuperaçom progressiva da Ria e o redirecionamento da política florestal e agrária.

Independência, também aqui

O que é um estendido sentir popular da comarca de Ponte Vedra e dos sectores populares galegos conscientizados sobre o que implica ENCE para a Galiza encontra-se hoje a expensas de decisons políticas do Governo espanhol e dum tribunal de exceçom como a Audiencia Nacional. A expropriaçom da capacidade de decisom política do nosso povo é, de novo, o pano de fundo dumha problemática transcendental.

Obviamente, estas decisons som condicionáveis, mas é de destacar aqui como o quadro jurídico-político de 1978 reservou a definiçom das linhas gerais da política industrial ao Reino de Espanha, sequestrando a capacidade de decisom do povo galego com resultados visíveis (Alcoa, Ferroatlántica, Poligal, estaleiros, leite, gado, etc.). O diagnóstico sugire de imediato a direçom independentista à que devemos encaminhar os passos futuros: a construçom dum Estado galego que gira território, recursos e condiçons de vida ao serviço da maioria social.

 

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