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Nacionales Galiza :: 06/11/2016

Comunismo, única alternativa anticapitalista

Primeira Linha
El legado de la revolución bolchevique continua plenamente vigente 99 años después

A tomada do poder polo proletariado russo dirigido polo partido bolchevique de Lenine em outubro de 1917 é um dos factos históricos mais relevante da história da humanidade.

Por primeira vez a classe trabalhadora, logo da efémera experiência da Comuna de Paris de 1871, em 1917 logra fundar o primeiro Estado operário da história da humanidade. A aliança operário-camponesa sob a hegemonia ideológica do proletariado derrota a ditadura burguesa e senta as bases para a construçom de umha nova sociedade visada para superar a propriedade privada e as relaçons mercantis.

@s bolcheviques demonstrárom que sim é possível tomarmos o céu por assalto, que sim é possível derrotar a maquinária militar imperialista, que sim é possível sentar as bases para  erguermos esse mundo novo sonhado, essa sociedade sem exploraçom, sem opressom, sem dominaçons, o que seguimos chamando Socialismo/Comunismo.

Som inumeráveis as conquistas atingidas polo conjunto do povo trabalhador na experiência da Revoluçom bolchevique em todos os ámbitos: laboral, social, de género, direitos nacionais,  liberdades individuais e coletivas, culturais, sexuais, etc, durante o período prévio à degenerasçom revolucionária.

O legado da Revoluçom bolchevique continua plenamente vigente 99 anos depois. A prática totalidade das conquistas atingidas, posteriormente exportadas ao conjunto do mundo pola luita exemplar dos partidos comunistas continua sendo a dia de hoje o eixo do programa básico revolucionário.

Porém, analisar as causas da posterior involuçom progressiva da Revoluçom bolchevique até a plena restauraçom da economia de mercado emanada da implosom da URSS em 1991, deve ser umha das tarefas primordiais do marxismo-leninismo neste século XXI.

Nom podemos continuar obviando as evidências sangrantes que levárom ao fracasso do socialismo soviético e à totalidade das revoluçons inspiradas neste modelo. Como comunistas é hora de admitirmos e interiorizarmos que devemos partir de zero.

Cumpre umha revisom integral do socialismo do século XX sob o prisma da açom teórico-prática dos fundadores do Socialismo no século XIX.

Na monumental obra de Marx, Engels e Lenine encontramos boa parte das respostas que nos permitem compreender a deformaçom do marxismo que a dia de hoje inça a prática totalidade das forças que se reclamam deste ideário emancipador.

Eles som a principal fonte de inspiraçom para reconstruir o Comunismo e fazermos frente à involuçom reacionária do imperialismo.

Temos que depurar o marxismo da grotesca adulteraçom ao que o conduziu a hegemonia pequeno-burguesa. Corresponde à classe operária dirigir o movimento revolucionário mediante umha genuína linha classista, abandonando o rol subsidiário que a dia de hoje cumpre no seio dos partidos que autoproclamando-se comunistas nom passam de ser domesticadas organizaçons socialdemocratas interclassistas.

A pequena-burguesia esterilizou e banalizou desde as cátedras “marxistas” e a sua absoluta hegemonia ideológica a natureza rebelde do marxismo, convertendo-o numha amórfica e deturpada prolongaçom mais da cultura burguesa.

O objetivo d@s comunistas é introduzir a ideologia revolucionária no seio da classe operária para organizar e preparar a Revoluçom.

Sem antes fazermos contas e despreender-nos das inércias e nostalgias paralisantes desta letal metamorfose que se infiltrou no marxismo nom será viável reconstruir o movimento operário desde umha perspetiva classista e anticapitalista.

Primeira Linha quem também sofreu com enorme rigor o desgarro das consequências da eclosom reformista e revisionista no seu seio, neste 99 aniversário da Revoluçom Bolchevique, reafirma a sua vontade de manter ao vento a bandeira comunista pois o nosso objetivo nom é gerir a economia de mercado com rosto humano nem democratizar o capitalismo.

Promovermos e organizarmos a subversom e a rebeliom som as nossas tarefas prioritárias para reconstruirmos o partido comunista revolucionário e combatente galego, sem o qual nom é viável optar fazermos umha Revoluçom Socialista/Comunista na Galiza. Eis a razom da nossa existência, do nosso nascimento há agora 20 anos.

Galiza, 5 de novembro de 2016 [59 aniversário do assasinato polo franquismo de José Gomes Gaioso e António Seoane]

 

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