Detidos dous militantes independentistas em Compostela
A Polícia espanhola deteve na madrugada do passado domingo, 28 de abril, a dous militantes independentistas galegos em Compostela. Estám acusados de ter participado em, polo menos, onze açons na capital galega, principalmente ataques a caixeiros automáticos. Segundo pôde saber o Galiza Livre, a primeira açom que se lhes atribui foi no 28 de dezembro de 2018; as dez restantes, entre janeiro e abril de 2019.
Um dos detidos foi posto em liberdade com cargos às poucas horas, na tarde do domingo. O outro, sobre o que pesa o grosso das acusaçons, nom foi liberado até a manhã da segunda-feira, após declarar nos julgados, onde foi recebido por amigas e companheiras.
No Galiza Livre falámos com este último. Destaca o «abuso de poder» por parte dum dos dous polícias à paisana que os detiveram. «Tombou-me contra o chão, pôs-me o joelho enriba do pescoço e apretou-me, cada vez mais», denuncia. Mentres estava imobilizado, o polícia tirou-lhe umhas fotografias cum telemóvel. Durante a sua estadia na esquadra, o jovem perguntou várias vezes pola possível finalidade destas instantâneas. «Eu nom sei nada disso», respondiam os polícias.
Salienta que o cacheio foi «mui violento». Também denuncia os contínuos comentários burlescos e a «atitude desagradável» nos calabouços, mesmo negando-lhe o almorço ao que tinha direito.
Este jovem estava a ser «investigado» pola Polícia espanhola desde a primeira açom (28 de dezembro de 2018). Assim, durante os últimos quatro meses sofreu um seguimento total. «Mais umha mostra do acossamento ao que estamos submetidas as militantes independentistas galegas por parte da Polícia espanhola», sinala. A Polícia espanhola requisou os telemóveis dos dous detidos, e provávelmente nom lhes serám devoltos até o hipotético juízo.
Afirma que «esta montagem policial é um processo contra toda a mocidade independentista». Denuncia, também, que os meios de comunicaçom, que «publicaram a versom policial como um simples alto-falante, sem respeitar a presunçom de inocência», «som mais umha ferramenta repressiva contra o independentismo». «Falam de possíveis novas detençons para meter-lhe medo à mocidade independentista», afirma.
Este jovem agradece a resposta solidária tanto das pessoas individuais que contactaram com ele para transmitir-lhe o seu apoio como dos coletivos que emitiram comunicados solidários.