lahaine.org
Nacionales Galiza :: 09/12/2019

Encausadas da ‘Operaçom Jaro’ e agentes políticos galegos lançam resposta popular à repressom

Galiza Livre
Encausadas en la operación Jaro y agentes políticos galegos lanzan respuesta popular a la represión

No passado sábado, um amplo leque de forças políticas e sociais galegas reunírom-se em Compostela a instáncias das doze pessoas encausadas na Operaçom Jaro. Independentistas, que encaram severas petiçons fiscais pola sua participaçom em actos públicos do movimento, recebêrom o respaldo e compromisso de distintos agentes para desenhar umha resposta ‘de país’ à altura do repto que se enfrenta.

Centros sociais, organizaçons juvenis e estudantis, colectivos ambientalistas, centros sociais, entidades de direitos humanos, dentro dum amplo espectro de sensibilidades, coincidírom no passado sábado em valorar como ‘muito grave’ o passo dado polo Estado espanhol nas suas medidas contra a dissidência política. Como temos apontado em reiteradas ocasions neste portal, é a primeira vez, desde o final da ditadura, que os poderes fácticos pedem a ‘suspensom de actividades’ de organizaçons político-sociais que trabalham à luz públicaCausa Galiza, com o objectivo confesso de procurar umha saída independentista e rupturista às crises múltiplas que assolam o país; e Ceivar, socializando a situaçom das de dos presos políticos e prestando labores de apoio nas difíceis circunstáncias dos militantes em prisom. De se consumarem as piores previsons, a militáncia enfrentaria petiçons fiscais que vam dos doze aos quatro anos de cadeia. O reparto e ediçom de propaganda, a convocatória do Dia da Galiza combatente, a organizaçom de recebimentos a presos, e mesmo feitos aparentemente banais como ‘agarrar umha faixa’, som parte do arsenal provatório da Audiência Nacional para encausar activistas.

ONU, Catalunha, Galiza

Desde que o desafio que lança o Estado é ambicioso, os agentes envolvidos na resposta popular trabalham em distintas frentes de resposta. Umha delas, que já transcendeu publicamente, é elevar o caso à relatora polos direitos humanos da ONU; umha outra, potenciar algum tipo de dinámica conjunta com os CDR. No caso catalám, o Estado continuou a fórmula ensaiada com a Galiza, tencionando passar pola peneira do que denominam ‘terrorismo’ a mobilizaçom de rua independentista. Dadas as concomitáncias de ambos os processos repressivos, a denúncia conjunta é umha das possíveis medidas a desenvolver por esta dinámica.

Obviamente, o epicentro da campanha mobilizadora será a Galiza. O trabalho de censura selectiva dos meios oficiais é efectivo, e daí que as encausadas, e todo o tecido organizado à sua volta, pretendam rachar o cerco com umha campanha socializadora baseada em assembleias abertas, palestras, difusom massiva de propaganda. A conscienciaçom tem como objectivo envolver aquela parte da sociedade galega sensível com a defesa dos direitos sociais e políticos. Esta exigência cenificará-se na rua com umha manfiestaçom nacional em Compostela no 16 de fevereiro.

 

Contactar con La Haine

 

Este sitio web utiliza 'cookies'. Si continúas navegando estás dando tu consentimiento para la aceptación de las mencionadas 'cookies' y la aceptación de nuestra política de 'cookies'.
o

La Haine - Proyecto de desobediencia informativa, acción directa y revolución social

::  [ Acerca de La Haine ]    [ Nota legal ]    Creative Commons License ::

Principal