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Nacionales Galiza :: 09/10/2018

Escola de formaçom 2018: a 200 anos de Marx, seguimos combatendo

Briga
Escuela de formación 2018.a 200 años de Marx, seguimos combatiendo

Há 3 anos já da dissoluçom da Unidade Popular e cumpre lembrar, para iniciarmos este pequeno percurso pola nossa história recente, a consistência com que a militância revolucionária mantivo a sua aposta durante horas baixas para o nosso movimento de libertaçom nacional.

A expressom orgânica do projeto de Unidade Popular adoecia de falta de pluralidade, debate e consenso que se representou na saída escalonada de diversos órgaos deste corpo complexo que é o MLNG. Colaboraçom, entendimento, diálogo e vontade som as palavras que a Juventude Revolucionária colou por aquele entom na sua agenda e som estes termos os que continuam a impregnar a nossa teoria e prática às portas de 2019.

Velhos patriarcas do nosso movimento acusarom-nos de “liquidacionistas” ao nom acreditar em que o cérebro coletivo que é o Partido tivera o seu correlato no seio da mocidade, no fundo desconfiou-se de desconhecer os níveis de formaçom teórico-política e a qualidade monolítica da escola de quadros decana do novo comunismo patriótico que começou caminhar com audácia e coragem em 1996 num contexto onde a APU se tinha dissolto um ano antes, a FPG apresentava umtotal anquilosamento e AMI erguia-se como referência no plano juvenil, tildarom-nos de “liquidacionistas” mas a dialética amossou que estavam enganados e mentres a Juventude Revolucionária goza de saúde e vigência, as outrora companheiras envolvem-se em velhos fantasmas projetando sombras de decadência. A nossa aposta foi clara e aberta: fomentar espaços de encontro que sirvam de aglutinantes na confraternizaçom e mestiçagem do nosso movimento; figemo-lo em fórmula de pugna e choque, primeiro durante a ruptura das Assembleias de Base e depois no seio da ferramenta estudantil, num dos períodos mais férteis do movimento estudantil e tentamos agora desde o consenso e a unidade num movimento juvenil fraco e desarticulado. Nestes anos nunca agimos desde a vontade de nutrir a nossa organizaçom ou de vencelhar a nossa marca aos seus resultados, senom que o figemos acreditando na complicada tese ensaiada em Galiza pola Soberania; a da unidade entre os projetos incardinados para a defesa aberta da nossa independência nacional.

Nos primeiros intres tivemos que aturar condescendências porque se nos pressupunha um apêndice ou do BNG ou de ANOVA, contrarrestamos más artes na política desde as boas formas e o debate honesto e de cara nas redes, nos bares e nas assembleias, depois vimos como quadros orgânicos da nossa geraçom deixavam a organizaçom por culpa de ordens de dinossauros alheios a qualquer dinâmica do estudantado, e na última assembleia recolhendo o acumulado de dous anos de intervençom logramos conjuntamente com outras companheiras fazer entender as nossas teses e ainda a dia de hoje mentres todo estoura procuramos nom refugiar-nos na sigla e incardinar as nossas teses num novo contexto.

No plano juvenil arriscamo-nos e iniciamos conversas com todo o mundo situando no mesmo plano as ativistas independentes e organizaçons juvenis para ver que podemos fazer neste reino de taifas que provoca que a nossa geraçom nom entenda nada, transformar dinâmicas para implicar a nossa classe. Todo o mundo sabe que pode encontrar-nos neste caminho e que, desde a nossa independência orgânica, trasladaremos propostas para transformar em positivo, sem negar o debate, mas procurando acordos.

Às vezes pergunta-se-nos que onde estamos, porque se fai raro ver a gente tam ativa na política sem o guarda-chuvas dumha estrutura intergeracional. Entendemos as vossas dúvidas e por isso vos comunicamos que estamos pensando, estudando e refletindo sobre umha realidade e um panorama político complexo onde queremos avançar com os pés firmes que nos caracterizam mas que comunicamos que nos podes atopar abrindo os Centros Sociais da Galiza, no trabalho em defesa da ocupaçom, apoiando as presas, no Sindicato organizando e ganhando em sectores precarizados da hostelaria, em festivais autogeridos, no movimento estudantil, no movimento contra a gentrificaçom, no movimento feminista, na defensa organizada do nosso monte, no internacionalismo sem complexos, nos projetos comunicativos, na Semente, no Futebol Gaélico…

Para fazermos todo isto a Juventude Comunista entende que só adoptando o marxismo-leninismo como método de combate no seu último Congresso era possível sintetizar e organizar as luitas, e a dia de hoje guiamos a nossa açom política desde os princípios do Materialismo Histórico e da Dialética, aplicando-os criativamente às condiçons concretas da nossa Terra. A partir da realidade do nosso País, escuitando atentamente a nossa geraçom e analisando-a teoricamente através de estudos sobre a emigraçom, precariedade, temporalidade, falta de acesso à moradaa, lazer e cultura. Recolhemos a experiência histórica do movimento comunista internacional misturando-os com a riqueza da produçom marxista galega.

Um bom exemplo de como estamos é a nossa XIX Escola de Formaçom, onde deixamos para outras a missa e preferimos baixar algo mais ao fanho. Estudaremos a figura de Marx da mão do coletivo Galiza em Rede onde se atopa parte da flor e nata da produçom marxiana na nossa naçom e onde voltaremos a organizar o Dia da Galiza Combatente fora de qualquer liturgia só para comunicar-lhe o nosso Povo que o letargo está rematando e que pronto caminhará com forças polas ruas da Galiza o marxismo como método de combate. Nestes 4 dias trabalharemos o lazer, a formaçom e trabalharemos juntas a camaradagem, um dos pontos fundamentais numha ferramenta de novo tipo que tem é a firme intençom de reproduzir umha ideologia diametralmente diferente à que reproduze sobre nós mesmas o capital e o patriarcado.

Nestes dias o estabelecimento de novas regras que fagam mais doada a tarefa de desalienaçom, de-construçom e também construçom som chave para criarmos pessoas novas a fazer mundos novos. Também teremos tempo para contra a fraqueza, as contradiçons, a desmotivaçom e o esgotamento militante, sentir que somos pessoas dentro dum amplo coletivo de gente honesta e comprometida por mudar de raiz a Galiza, gente que dedicamos o nosso tempo, dinheiro e esforços pessoais à causa mais justa de entre todas, a de construir umha pátria independente, socialista e feminista; nestes dias aprendemos o que significa militar; significa ser mais que um amigo, sabemos que significa fazer parte dumha família. Relacionar-te com pessoas com quem podes ter mais ou menos relaçom e trato diário, mas com quem sabes que vas poder contar em momentos chaves tanto políticos como pessoais. Nos dias de mudança, de esperança e de moral revolucionária e devemos ser resistentes, por isso como tarefa coletiva, quiçais das mais importantes temos a de dotar-nos mutuamente deste combustível no caminho revolucionário. Vemo-nos na Escola!

 

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