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Nacionales Galiza :: 08/05/2014

[Gal/Cast] 25m: Espanha+UE som a nossa ruína! Nós nom votamos

NOS-UP
Galiza debe romper con España y la Unión Europea, abandonar el euro y construir fuerza social para el Estado soberano galego

Galego

A convocatória eleitoral do próximo dia 25 de maio vem marcada pola tendência em baixa das opçons “clássicas” do sistema no Estado espanhol, PP e PSOE, incluídas as suas sucursais galegas.

A previsível vitória da abstençom como “força maioritária” e o aumento de algumhas forças minoritárias à esquerda e à direita do arco sistémico completam o panorama previsto, que na Galiza se carateriza pola fragmentaçom das opçons à esquerda e a ausência de umha candidatura coerentemente independentista, anticapitalista e feminista.

Nada disso, porém, evitará no curto prazo que a classe burguesa dirigente mantenha o controlo da situaçom, ainda perdendo parte da legitimidade imprescindível para a estabilidade e a reproduçom sistémica. Abrem-se, portanto, de maneira contraditória, vias de intervençom para o fortalecimento de um verdadeiro movimento popular anti-sistémico, mas ele nom virá das falsas promessas eleitorais das correntes críticas legitimadoras do mesmo sistema que criticam.

NÓS-Unidade Popular já explicou os motivos que nos levárom a ficarmos fora da concorrência eleitoral. Partimos da premissa da escassa ou nula utilidade de apresentar propostas fragmentárias que nom passem dos “parches” reformistas a umha multicrise sistémica como a atual. Sobretodo num processo eleitoral tam pouco democrático e ao serviço de umhas instituiçons esvaziadas de competências reais para povos dependentes como o galego, como som as da Uniom Europeia.

No caso da Galiza, isso significa que, numha convocatória como esta, só faria sentido apresentar umha ampla e plural candidatura unitária de base popular e nitidamente de esquerda, pola ruptura democrática com Espanha e com a Uniom Europeia. Seria imprescindível que essa candidatura, defendida em solitário por NÓS-UP nos últimos meses, se construísse em parámetros nacionais e reclamasse abertamente o exercício do direito de autodeterminaçom para a construçom do Estado galego, assim como o abandono da eurozona e da própria UE.

ESPANHA E A UE SOM IRREFORMÁVEIS: O ESTADO DO BEM-ESTAR NOM VAI VOLTAR E CONTINUARÁM A USURPAR A NOSSA SOBERANIA!

É verdade que, para além das propostas dos partidos hegemónicos no atual jogo político de cartas marcadas, existem algumhas listas “críticas” que rejeitam as receitas neoliberais impostas pola direita europeia dominante.

É verdade também que existem algumhas listas, como a do BNG, defensoras do chamado “direito a decidir” para a Galiza, se bem parece conservar o seu clássico timoratismo a se apresentar como força explicitamente independentista.

Porém, nos dous casos, NÓS-Unidade Popular avalia, em funçom dos respetivos programas e práticas políticas (referimo-nos ao de AGE e ao do BNG), como insuficientes e ainda inseridas na lógica sistémica dessas “posiçons críticas”.

Também consideramos errática a renúncia que, por ambas partes e em funçom de estreitos interesses partidistas, se verificou em relaçom à construçom de umha candidatura soberanista galega unitária e pola ruptura democrática. Foi essa umha manifestaçom de falta de madurez, o que é especialmente grave neste momento histórico e numha naçom em grave risco de sobrevivência como é a Galiza.

Nesta altura da crise, sabemos que tanto o PP como o PSOE, mesmo contando com a colaboraçom “crítica” doutras forças menores à esquerda e à direita (como IU ou UPyD), vam manter o rumo ao desastre e as portas fechadas aos direitos dos povos. Vam incrementar a ofensiva contra os direitos sociolaborais e, se nom o impedimos, imporám umha nova recentralizaçom espanholista.

Por isso, a esquerda independentista galega considera imprescindível avançar no aberto rejeitamento tanto ao regime espanhol como ao sistema capitalista em que se sustenta a nível europeu. É imprescindível combater quaisquer ilusons reformistas de volta às políticas de um “Estado do Bem-Estar” que nom vai voltar e trazer ao primeiro plano a reclamaçom da nossa independência nacional.

Consideramos ingénuo, se nom fraudulento, apelar a umha reforma da atual UE, rejeitando as medidas da Troika e reclamando umha “Europa social” no atual quadro de acumulaçom de capital que conhecemos polo nome de Uniom Europeia.

A atual crise é umha expressom clara do esgotamento histórico do modo de produçom capitalista tal como ele se manifesta no continente europeu. Um esgotamento que nom garante de nengumha forma a sua substituiçom por algo melhor, a nom ser que diferentes povos consigam protagonizar processos revolucionários de tipo socialista. Em caso contrário, a descomposiçom do atual sistema continuará a produzir mais desigualdade, mais violência estrutural e provavelmente conduza para um modelo neofascista de fachada democrática como o que já começa a desenhar-se nos diferentes estados europeus.

A que responde, se nom, o aumento exponencial dos orçamentos em matéria de repressom interna, tam evidente no caso espanhol? E a institucionalizaçom de posiçons abertamente xenófobas e racistas, até há pouco exclusivas da extrema-direita, em diferentes estados da Uniom Europeia?

Ainda mais ingénuo seria supor que a Uniom Europeia poda fazer qualquer concessom soberanista a povos como o galego. Lembremos que a lógica da dita “construçom europeia” é na verdade a história de umha aliança entre as diversas oligarquias estatais surgidas da imposiçom sobre os povos atrapados no interior das suas fronteiras. Para elas, somos unicamente força de trabalho e mercado para os seus produtos, num quadro global de legitimaçom dos atuais estados, sob umha forma pretensamente “democrática” hoje claramente em crise.

Também no ámbito da desigualdade de género, assistimos a sucessivas contrarreformas que nos fam retroceder décadas e liquidam direitos parcialmente conquistados pola luita do movimento feminista. A imposiçom da reacionária Lei do aborto é um exemplo claro e responde à mesma lógica: o capitalismo em crise terminal vê perigar a sua hegemonia sistémica e impom umha violência cada vez mais explícita, rompendo os consensos que, com base no seu domínio ideológico, anteriormente tinham garantido durante anos a chamada “paz social”. Também no ámbito dos direitos laborais e sociais, as mulheres som as principais vítimas das políticas eufemisticamente chamadas “de austeridade”.

Além do desmantelamento planificado dos nossos setores produtivos, a destruiçom de recursos naturais, a falta de competências na proteçom dos recursos energéticos e ambientais, privatizaçom das políticas de saúde pública, a elitizaçom e espanholizaçom educativas assim como a liquidaçom dos nossos direitos lingüísticos como galegos e galegas, som também mostras da absoluta carência de soberania a que a Galiza se vê abocada no seio do Estado espanhol e da Uniom Europeia. Também som motivos de peso para os rejeitarmos e iniciarmos um caminho de liberdade.

NOM É SÓ CONTRA A UE NEOLIBERAL, É CONTRA A EUROPA DO CAPITAL E A GUERRA!

Além do incremento repressivo no interior dos diferentes estados, a guerra aparece também em cena como recurso imprescindível em tempo de crise, na procura de novos equilíbrios que garantam a posiçom dominante das grandes burguesias oligárquicas dos grandes estados num cenário internacional reconfigurado polas pugnas inter-imperialistas. Até há pouco era no Oriente Médio, mas agora o cenário estende-se polo norte de África e no leste do continente europeu, com a Uniom Europeia cada vez mais envolvida como ator bélico em defesa de espúrios interesses dos grandes estados do centro capitalista.

A esquerda social e política galega deve, neste contexto, reforçar o seu trabalho de construçom popular contra-hegemónica, que permita dotar o nosso povo das ferramentas e vias para a emancipaçom nacional e social de género, para a luita polo socialismo.

Nem a renúncia à auto-organizaçom, pactuando com forças inimigas da soberania galega, nem a promoçom de ilusons reformistas em período eleitoral servem para defender um futuro digno para o povo trabalhador galego.

O empobrecimento e a precarizaçom a que a atual crise e os seus gestores, o grande capital financeiro e oligárquico espanhol e europeu, nos conduzem de maneira clara e crescente, só poderám ser combatidos a partir da consciência sobre a verdadedeira dimensom da luita.

Nom é só contra a Uniom Europeia neoliberal, é contra a Europa do capital e a guerra, que no nosso caso tem no Estado espanhol um dos seus mais fiéis servidores e, portanto, inimigos da democracia e dos direitos sociais dos galegos e das galegas.

NÓS-Unidade Popular considera que, diante da impossibilidade de contarmos na Galiza com umha candidatura nacional ao serviço desses objetivos, a esquerda independentista deve denunciar o dominío antidemocrático e antipopular da Uniom Europeia e do Estado espanhol, somando-se neste processo eleitoral à abstençom ativa de descrédito da farsa democrática de Espanha e da UE.

A Galiza deve romper com Espanha e com a Uniom Europeia, abandonando o euro e construindo força social para o Estado soberano galego, como única via para a prosperidade e a construçom de um futuro de igualdade, justiça e liberdade para os nossos filhos e filhas.

Nesse caminho, neste 25 de maio nós nom votaremos e, no dia 26, continuaremos o trabalho de construçom da força social e política que derrote Espanha e o capital em terras galegas, apostando pola construçom de espaços amplos e plurais das forças situadas no campo da esquerda patriótica.

Espanha e a Uniom Europeia som a nossa ruína!

A luita é o único caminho!

Castellano

La convocatoria electoral del próximo día 25 de mayo viene marcada por la tendencia a la baja de las opciones "clásicas" del sistema en el Estado español, PP y PSOE, incluidas sus sucursales galegas.

La previsible victoria de la abstención como "fuerza mayoritaria" y el aumento de algunas fuerzas minoritarias a la izquierda y a la derecha del arco sistémico completan el panorama previsto, que en Galiza se caracteriza por la fragmentación de las opciones a la izquierda y la ausencia de una candidatura coherentemente independentista, anticapitalista y feminista.

Nada de eso, sin embargo, evitará a corto plazo que la clase burguesa dirigente mantenga el control de la situación, aún perdiendo parte de la legitimidad imprescindible para la estabilidad y la reproducción sistémica. Se abren, por lo tanto, de manera contradictoria, vías de intervención para el fortalecimiento de un verdadero movimiento popular anti-sistémico, pero esto no vendrá de falsas promesas electorales de las corrientes críticas legitimadoras del mismo sistema que critican.

NÓS-Unidade Popular ya explicó los motivos que nos llevaron a quedar fuera de la concurrencia electoral. Partimos de la premisa de la escasa o nula utilidad de presentar propuestas fragmentarias que no pasen de los "parches" reformistas a una multicrisis sistémica como la actual. Sobre todo en un proceso electoral tan poco democrático y al servicio de unas instituciones vacias de competencias reales para pueblos dependientes como el galego, como son las De la Unión Europea.

En el caso de Galiza, eso significa que, en una convocatoria como esta, sólo tendrían sentido presentar un a amplia y plural candidatura unitaria de base popular y nítidamente de izquierda, por la ruptura democrática con España y con la Unión Europea. Sería imprescindible que esa candidatura, defendida en solitario por NÓS-UP en los últimos meses, se constituyese en parámetros nacionales y reclamase abiertamente el ejercicio del derecho de autodeterminación para la construcción del Estado galego, así como el abandono de la eurozona y de la propia UE.

ESPAÑA Y LA UE SON IRREFORMABLES: EL ESTADO DEL BIENESTAR NO VA A VOLVER Y CONTINUARÁN USURPANDO NUESTRA SOBERANÍ!

Es verdad que, más allá de las propuestas de los partidos hegemónicos en el actual juego político de cartas marcadas, existen algunas listas "críticas" que rechazan las recetas neoliberales impuestas por la derecha europea dominante.

Es verdad también que existen algunas listas, como la del BNG, defensoras del llamado "derecho a decidir" para Galiza, si bien parece conservar su clásico timoratismo para presentarse como fuerza explícitamente independentista.

Sin embargo, en los dos casos, NÓS-Unidade Popular evalúa, en función de los respectivos programas y prácticas políticas (nos referimos a lo de AGE y a lo del BNG), como insuficientes y aún insertas en la lógica sistémica de esas "posiciones críticas".

También consideramos errática la renuncia que, por ambas partes y en función de estrechos intereses partidistas, se verificó en relación a la construcción de una candidatura soberanista galega unitaria y por la ruptura democrática. Fue esa una manifestación de falta de madurez, lo que es especialmente grave en este momento histórico y en una nación en grave riesgo de sobrevivencia como es Galiza.

En este momento de la crisis, sabemos que tanto el PP como el PSOE, incluso contando con la colaboración "crítica" de otras fuerzas menores a la izquierda y a la derecha (como IU o UPyD), van a mantener el rumbo al desastre y las puertas cerradas a los derechos de los pueblos. Van a incrementar la ofesniva contra los derechos sociolaborales y, si no lo impedimos, impondrán una nueva recentralización españolista.

Por eso, la izquierda independentista galega considera imprescindible avanzar hacia el abierto rechazo tanto al régimen español como al sistema capitalista en que se sustenta a nivel europeo. Es imprescindible combatir cualquier ilusión reformista de regreso a las políticas de un "Estado de Bienestar" que no va a volver y traer al primer plano la reclamación de nuestra independencia nacional.

Consideramos ingénuo, sino fraudulento, apelar a una reforma de la actual UE, rechazando las medidas de la Troika y reclamando una "Europa Social" en el actual cuadro de acumulación de capital que conocemos por el nombre de Unión Europea.

La actual crisis es una expresión clara del agotamiento histórico del modo de producción capitalista tal como se manifiesta en el continente europeo. Un agoramiento que no garantiza de ninguna forma su sustitución por algo mejor, a no ser que diferentes pueblos consigan protagonizar procesos revolucionarios de tipo socialista. En caso contrario, la descomposición del actual sistema continuará produciendo más desigualdad, más violencia estructural y probablemente conduzca hacia un modelo neofascista de fachada democrática como lo que ya comienza a diseñarse en los diferentes estados europeos.

¿A qué responde, sino, el aumento exponencial de los presupuestos en materia de represión interna, tan evidente en el caso español? ¿Y la institucionalización de posiciones abiertamente xenófobas y racistas, hasta hace poco exclusivas de extrema-derecha, en diferentes estado de la Unión Europea?

Aún más ingénuo sería suponer que la Unión Europea puede hacer cualquier concesión soberanista a pueblos como el galego. Recordemos que la lógica de dicha "construcción europea" es en verdad la historia de una alianza entre las diversas oligarquías estatales surgidas de la imposición sobre los pueblos atrapados en el interior de sus fronteras. Para ellas, somos únicamente fuerza de trabajo y mercado para sus productos, en un cuadro global de legitimización de los actuales estados bajo una forma pretendidamente "democrática" hoy claramente en crisis.

También en el ámbito de la desigualdad de género, asistimos a sucesivas contrarreformas que nos hacen retroceder décadas y liquidan derechos parcialmente conquistados por la lucha del movimiento feminista. La imposición de la reaccionaria Lei del aborto es un ejemplo claro y responde a la misma lógica: el capitalismo en crisis terminal ve peligrar sus hegemonía sistémica e impone una violencia cada vez más explícita, rompiendo los consensos que, con base en su dominio ideológico, anteriormente habían garantizado durante años la llamada "paz social". También en el ámbito de los derechos laborales y sociales, las mujeres son las principales víctimas de las políticas eufemísticamenten llamadas "de austeridad".

Además del desmantelamiento planificado de nuestros sectores productivos, la destrucción de recursos naturales, la falta de competencias en la protección de los recursos energéticos y ambientales, privatización de las políticas de salud pública, la elitización y españolización educativas así como la liquidación de nuestros derechos lingüísticos como galegos y galegas, son también muestras de la absoluta carencia de soberanía a la que Galiza se ve abocada en el seno del Estado español y de la Unión Europea. También son motivos de peso para el total rechazo e iniciar un camino de libertad.

NO ES SOLO CONTRA LA UE NEOLIBERAL, ES CONTRA LA EUROPA DEL CAPITAL Y LA GUERRA!

Más allá del incremento represivo en el interior de los diferentes estados, la guerra aparece también en escena como recurso imprescindible en tiempo de crisis, en la búsqueda de nuevos equilibrios que garanticen la posición dominante de las grandes burguesías oligárquicas de los grandes estados en un escenario internacional reconfigurado por las pugnas inter-imperialistas. Hasta hace poco era en el Oriente Medio, pero ahora el escenario se extiende por el norte de África y en el este del continente europeo, con la Unión Europea cada vez más protagonista como actor bélico en defensa de expúreos intereses de los grandes estados del centro capitalista.

La izquierda social y política galega debe, en este contexto, reforzar su trabajo de construcción popular contra-hegemónica, que permita dotar a nuestro pueblo de las herramientas y vías para la emancipación nacional y social de género para la lucha por el socialismo.

Ni la renuncia a la auto-organización, pactando con fuerzas enemigas de la soberanía galega, ni la promoción de ilusiones reformistas en período electoral sirven para defender un futuro digno para el pueblo trabajador galego.

El empobrecimiento y la precarización a que la actual crisis y sus gestores, el gran capital financiero y oligárquico español y europeo, nos conducen de manera clara y creciente, sólo podrán ser combatidos a partir de la conciencia sobre la verdadera dimensión de la lucha.

No es sólo contra la Unión Europea neoliberal, es contra la Europa del capital y la guerra, que en nuestro caso tiene en el Estado español uno de sus más fieles servidores y, por lo tanto, enemigos de la democracia y de los derechos sociales de los galegos y galegas.

NÓS-Unidade Popular considera que, ante la imposibilidad de contar en Galiza con una candidatura nacional al servicio de esos objetivos, la izquierda independentista debe denunciar el dominio antidemocrático y antipopular de la Unión Europea y del Estado español, sumándose en este proceso electoral a la abstención activa de descrédito de la farsa democrática de España y de la UE.

Galiza debe romper con España y con la Unión Europea, abandonar el euro y construir fuerza social para el Estado soberano galego, como única vía para la prosperidad y la construcción de un futuro de igualdad, justicia y libertad para nuestros hijos e hijas.

En ese camino, este 25 de mayo nosotr@s no votaremos y, el día 26, continuaremos el trabajo de construcción de la fuerza social y política que derrote España y el capital en tierras galegas, apostando por la construcción de espacios amplios y plurales de fuerzas situadas en el campo de la izquierda patriótica.

España y la Unión Europea son nuestra ruina!

La lucha es el úniico camino!

 

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