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Nacionales Galiza :: 10/02/2013

[Gal/Cast] Construyamos alternativas ante la aceleración de la crisis del régimen español

Carlos Morais
Geremos alternativas perante aceleraçom da crise do regime espanhol.

Galego

O regime espanhol pós-franquista atravessa a maior crise da sua história, só comparável com a vivida a inícios dos oitenta, saldada com a involuçom política imposta polo autogolpe de estado de 23 de fevereiro de 1981.

Tal como naquela altura, a burguesia e as potências imperialistas pretendem impor umha restruturaçom do sistema, furtando a capacidade de decisom popular. O modelo está esgotado, necessita umha profunda restruturaçom, mas pretendem pilotá-la para perpetuar os privilégios e melhorar os mecanismos de dominaçom.

A situaçom em curso emascara a urgência de impor umha nova transiçom reduzida aos interesses da troika e em menor medida da cada vez mais desprestigiada burguesia espanhola, que assegure a estabilidade política e institucional para seguir implementando os ritmos e a agenda do pacote neoliberal que Berlim, Bruxelas e Washington tenhem traçado.

Embora siga afirmando que nom passa nada, o governo de Rajói está repleto de cadáveres políticos. Semelha mais um governo zombi, interino, à defensiva, que um governo que desfruta de umha ampla e sólida maioria absoluta nas Cortes.

Encadeiam-se basicamente três crises interrelacionadas

A profunda crise económica provocada polo estalido da bolha financeira e da virtual economia de casino e especulativa no quadro da crise sistémica internacional do capitalismo senil, vai acompanhada pola aceleraçom da crise política sustentada no enorme descrédito da casta política cleptocrática.

Mas também umha crise institucional de desprestígio dos principais partidos e sindicatos do regime e da monarquia bourbónica imposta por Franco para manter a unidade territorial do mercado unificado. É essa umha necessidade do bloco oligárquico para manter os seus privilégios à custa de explorar os povos trabalhadores da Galiza e das outras naçons oprimidas.

Os recentes casos de corrupçom generalizada que envolvem a direçom do PP e o governo espanhol, assim como destacadas figuras da monarquia, tam só acelerárom o processo de descomposiçom do sistema imposto em 1977.

Após a vitória do PP por maioria absoluta em novembro de 2011, manifestamos que esta legislatura ia ser complexa, instável e turbulenta, que o governo de Rajói era um governo débil que tinha enormes probabilidades de nom finalizar o seu mandato. A situaçom confirma os prognósticos da esquerda revolucionária independentista.

Cenários variados e abertos

A ofensiva mediática que os principais meios de comunicaçom espanhóis estám a realizar contra o governo, pola corrupçom generalizada que salpica o PP, nom é casual nem improvisada. Procura basicamente criar as condiçons subjetivas que facilitem a recomposiçom controlada do regime.

Com toda a probabilidade, contemplam vários cenários, mas todo indica que a burguesia carece de umha alternativa solvente e viável no seio dos partidos do regime. O descalabro da legitimidade do governo de Rajói -com a desafetaçom de metade do eleitorado atingido há 14 meses-, nom vai acompanhado por um incremento do apoio a um PSOE estagnado e sem credibilidade social. O bipartidarismo e a alternáncia política já nom funcionam adequadamente.

UPyD e IU -que a nivel estatal están absorviendo electoralmente la indignación social- no cuentan de momento con el aval de la burguesía, por lo que si el PP no consigue solucionar la crisis política e institucional enlazada con la económica y social, la hipótesis más plausible es un "golpe de estado institucional", siguiendo el modelo griego e italiano. La troika impondrá un gobierno de "concentración nacional" encabezado por un tecnócrata, similar al que hizo caer a Papandreu y Berlusconi, para así garantizar la continuidad de los planes y recetas del saqueo y empobrecimiento de las inmensas mayorías sociales y la unidad del mercado denominada España.

Dependerá da capacidade popular para evitarmos a imposiçom de ambas possibilidades. Até o momento a resposta social tem sido raquítica. O povo semelha ainda estar abafado e em shock polos papéis de Bárcenas e poloo grau de corrupçom e degeneraçom de umha elites que se enriquecem à custa de solicitar austeridade e sacrifícios que só provocam empobrecimento, desemprego, emigraçom, precariedade.

É necessário pois nom alimentarmos o caos controlado que pretende impor o sistema em base a populistas palavras de ordem de “todos os partidos som iguais”, pois consciente e inconscientemente nutrem a saída autoritária que em caso extremo nunca descarta empregar a burguesia.

Iniciativa galega e de esquerda

É o momento de atingir a máxima interlocuçom e cumplicidade entre a esquerda política e social que coincida na necessidade de solicitar a demissom do governo de Mariano Rajói, mas basicamente de apostar na ruptura democrática e na abertura de um processo constituinte galego alicerçado na soberania nacional e na superaçom da economia de mercado.

Há que aproveitar a atmosfera subjetiva de diálogo e interaçom do movimento popular e das suas organizaçons, para mantermos coletivamente iniciativa política e movimentar o nosso povo em chaves soberanistas, feministas e anticapitalistas.

Espaços integradores que sem excluir ninguém, facilitem a integraçom, respeitando que o centro de gravidade deve ser Galiza e a ruptura com o sistema. É a hora das multidons, da rua, da mobilizaçom e intervençom social.

Mas também de acompanhar as outras naçons oprimidas nos seus desafios ao hegemonismo assimilacionista espanhol.

Galiza nom pode seguir nem ficar fora de jogo. A esquerda patriótica tem um repto que deve superar com sucesso porque está em jogo a sobrevivência da Naçom.

Nom se pode depositar a mais mínima confiança nas forças da esquerda reformista espanhola. Duas recentes declaraçons de Cayo Lara revelam os verdadeiros objetivos e limitaçons congénitas de IU. Negar o exercício de autodeterminaçom das naçons oprimidas ao questionar o direito “unilateral” de decidir a separaçom de Espanha por parte do povo catalám, e alertar sobre um possível estalido social perante a crise do regime.

Nem querem contribuir a emancipaçom da Galiza e do resto de naçons e povos oprimidos por Espanha, nem som partidários de promover a necessária revolta popular pois apostam decididamente na via parlamentar-institucional.

Estamos pois em condiçons de construir desde o respeito mútuo, e a pluralidade política e ideológica, um espaço de luita e mobilizaçom popular e nacional que injete confiança e esperança à imensa maioria do povo trabalhador galego, evitando assim a resignaçom paralisante e as tentaçons populistas.

Castellano

El régimen español post-franquista atraviesa la mayor crisis de su historia, sólo comparable con la vivida a inicios de los ochenta, saldada con la involución política impuesta por el autogolpe de estado del 23 de febrero de 1981.

Tal como en aquel entonces, la burguesía y las potencias imperialistas pretenden imponer una reestructuración del sistema, secuestrando la capacidad de decisión popular. El modelo agotado, necesita una profunda reestructuración, pero pretenden pilotarla para perpetuar los privilegios y mejorar los mecanismos de dominación.

La situación en curso enmascara la urgencia de imponer una nueva transición reducida a los intereses de la troika y en menor medida de la cada vez más desprestigiada burguesía española, que asegure la estabilidad política e institucional para seguir implementando los ritmos y la agenda del paquete neoliberal que Berlín, Bruselas y Washington han trazado.

Aunque siga afirmando que no pasa nada, el gobierno de Rajoi está repleto de cadáveres políticos. Parece más un gobierno zombi, interino, a la defensiva, que un gobierno que disfruta de una amplia y sólida mayoría absoluta en las Cortes.

Se encadenan básicamente tres crisis interrelacionadas

La profunda crisis económica provocada por el estallido de la burbuja financiera y de la virtual economía de casino y especulativa en el cuadro de la crisis sistémica internacional del capitalismo senil, va acompañada de la aceleración de la crisis política sustentada en el enorme descrédito de la casta política cleptocrática.

Pero también una crisis institucional de desprestigio de los principales partidos y sindicatos del régimen y de la monarquía borbónica impuesta por Franco para mantener la unidad territorial del mercado unificado. Es esa una necesidad del bloque oligárquico para mantener sus privilegios a costa de explotar a los pueblos trabajadores de Galiza y de las otras naciones oprimidas.

Los recientes casos de corrupción generalizada que envuelven a la dirección del PP y al gobierno español, así como a destacadaas figuras de la monarquía, tan sólo han acelerado el proceso de descomposición del sistema impuesto en 1977.

Después de la victoria del PP por mayoría absoluta en noviembre del 2011, manifestábamos que esta legislatura sería compleja, inestable y turbulenta, que el gobierno de Rajoi era un gobierno débil que tendría enormes probabilidades de no finalizar su mandato. La situación confirma los pronósticos de la izquierda revolucionaria independentista.

Escenarios variados y abiertos

La ofensiva mediática que los principales medios de comunicación españoles están realizando contra el gobierno, por la corrupción generalizada que salpica al PP, no es casual ni improvisada. Procura simplemente crear las condiciones subjetivas que faciliten la recomposición controlada del régimen.

Con toda probabilidad, contemplan varios escenarios, pero todo indica que la burguesía carece de una alternativa solvente y viable en el seno de los partidos del régimen. El descalabro de la legitimidad del gobierno de Rajoi -con la desafectación de la mitad del electorado alcanzado hace 14 meses-, no va acompañado por un incremento del apoyo a un PSOE estancado y sin credibilidad social. El bipartidismo y la alternancia política ya no funcionan adecuadamente.

UPyD e IU -que a nivel estatal están absorviendo electoralmente la indignación social- no cuentan de momento con el aval de la burguesía, por lo que si el PP no consigue solucionar la crisis política e institucional enlazada con la económica y social, la hipótesis más plausible es un "golpe de estado institucional", siguiendo el modelo griego e italiano. La troika impondrá un gobierno de "concentración nacional" encabezado por un tecnócrata, similar al que hizo caer a Papandreu y Berlusconi, para así garantizar la continuidad de los planes y recetas del saqueo y empobrecimiento de las inmensas mayorías sociales y la unidad del mercado denominada España.

Dependerá de la capacidad popular para evitar la imposición de ambas posibilidades. Hasta el momento la respuesta social ha sido raquítica. El pueblo parece aún permanecer ahogado y en shock por los papeles de Bárcenas y por el grado de corrupción y degeneración de unas élites que se enriquecen a costa de solicitar austeridad y sacrificios que sólo provocan empobrecimiento, desempleo, emigración y precariedad.

Es necesario, pues, no alimentar el caos controlado que pretende imponer el sistema en base a populistas consignas de "todos los partidos son iguales", pues consciente e inconscientemente nutren la salida autoritaria que en caso extremo nunca descarta emplear la burguesía.

Iniciativa galega y de izquierda

Es el momento de alcanzar la máxima interlocución y complicidad entre la izquierda política y social que coincida en la necesidad de solicitar la dimisión del gobierno de Mariano Rajoi, pero básicamente de apostar por la ruptura democrática y en la apertura de un proceso constituyente galego basado en la soberanía nacional y en la superación de la economía de mercado.

Es necesario aprovechar la atmósfera subjetiva de diálogo e interacción del movimiento popular y de sus organizaciones, para mantener colectivamente la iniciativa política y movilizar a nuestro pueblo en claves soberanistas, feministas y anticapitalistas.

Espacios integradores que sin excluir a nadie, faciliten la integración respetando que el centro de gravedad debe ser Galiza y la ruptura con el sistema. Es hora de las multitudes, de la calle, de movilizaciones e intervención social.

Pero también de acompañar a otras naciones oprimidas en sus desafíos al hegemonismo asimilacionista español.

Galiza no puede seguir ni quedar fuera de juego. La izquierda patriótica tiene un reto que debe superar con éxito porque está en juego la supervivencia de la Nación.

No se puede depositar la más mínima confianza en las fuerzas de la izquierda reformista española. Dos recientes declaraciones de Cayo Lara revelan los verdaderos objetivos y limitaciones congénitas de IU. Negar el ejercicio de autodeterminación de las naciones oprimidas al cuestionar el derecho "unilateral" de decidir la separación de España por parte del pueblo catalán, y alertar sobre un posible estallido social ante la crisis del régimen.

Ni quieren contribuir a la emancipación de Galiza y del resto de naciones y pueblos oprimidos por España, ni son partidarios de promover la necesaria revuelta popular, pues apuestan decididamente por la vía parlamentaria-institucional.

Estamos pues en condiciones de construir desde el respeto mútuo, y la pluralidad política e ideológica, un espacio de lucha y movilización popular y nacional que inyecte confianza y esperanza a la inmensa mayoría del pueblo trabajador galego, evitando así la resignación paralizante y las tentaciones populistas.

Galiza, 8 de febrero de 2013

 

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