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Nacionales Galiza :: 05/01/2015

Por um 2015 da Galiza jovem e rebelde!

Briga
La juventud rebel organizada en Briga saluda este 2015 como el año de una Galiza jóven y rebelde

A juventude rebelde organizada em BRIGA queremos saudar o novo ano 2015 como nom poderia ser doutro jeito, com responsável preocupaçom polo balanço dum ano duro para o conjunto da juventude trabalhadora do nosso país, mas também com o inteligente entusiasmo e confiança de que a luita perseverante é a única via para atingir-mos um futuro emancipado.

Nom queremos repetir nesta ocasiom o detalhado conjunto de dados, cifras e percentagens que descrevem o dramático diagnóstico da situaçom socio-laboral da mocidade galega. Quem padecemos as intermináveis jornadas laborais, a simultaneidade de vários mini-trabalhos com os respectivos mini-salários, a desídia do desemprego ou a emigraçom forçada maquilhada de elegante e cosmopolita “mobilidade laboral”, sabemos bem de que cifras estamos a falar e também sabemos mui bem que estám a situar a Galiza na senda certeira dum povo em vias de extinçom.

Nom queremos, no entanto, começar este ano mostrando umha letania de dados desalentadores. Nom queremos laiar-nos de estarmos exploradas ou de nom aceder a umha vivenda digna.

Nom choraremos nesta ocasiom polas mulheres assassinadas a maos da violência machista.

Nom nos queixaremos porque o espanholismo avance rampante no nosso país sob fórmulas pretensamente renovadoras e magicamente libertadoras.

Nem tampouco lamentaremos que a nossa língua nom se detém na perda de falantes galegas/os.

Nom.
Queremos começar o ano lembrando que na Galiza que despede 2014 ainda há um povo que nom foi assimilado, há mulheres que nom ficamos quedas quando o terrorismo patriarcal espanhol quijo proibir-nos decidir sobre o nosso corpo, há crianças que aprendem as suas primeiras palavras em galego, há milhares de estudantes que nom duvidam em defender o seu direito a um ensino galego e público, há projetos culturais, desportivos, informativos e de base que levam anos tecendo redes de contra-poder, há presas e presos polo seu compromisso independentista, há barricadas e bancos ardendo e há centenas de jovens que cada ano se aproximam e auto-organizam sob parámetros independentistas, socialistas e feministas.

E é todo isto o que hoje queremos lembrar, pois é todo isto o que já está construído e o que mostra a viabilidade, a capacidade e a potencialidade que temos para atingir umha Galiza na que pague a pena viver.

Nom há razons polo tanto, para ficar estagnadas em posturas derrotistas e victimistas. Temos múltiplos motivos para reafirmar com orgulho, alegria e determinaçom a nossa pertença à classe trabalhadora galega. Para declarar sem complexos que sim, que somos jovens revolucionárias/os, que acreditamos na capacidade da auto-organizaçom, que nada temos de ilusas/os e que é por isso que acreditamos numha Galiza independente, socialista e nom patriarcal.

Somos maioria e temos a razom.

Venceremos nós!

POR UM 2015 DE MUITAS VITÓRIAS,

POR UM 2015 DA GALIZA JOVEM E REBELDE!

 

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