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Nacionales Galiza :: 02/01/2014

[Gal/Cast] Primeira declaraçom de 2014 de Primeira Linha

Primeira Linha
Declaración de Primeira Linha de 2014 en que se conmemora la muerte de Lenine y la vigencia de su teoría revolucionaria referente e inspiración de la Revolución Galega

Galego

Afirmávamos no início da declaraçom emitida exatamente há agora um ano, que tal como prognosticáramos “os 365 dias de 2012 fôrom nefastos para os interesses da classe obreira, dos setores populares e do projeto nacional galego”. Lamentavelmente neste primeiro dia de 2014 o balanço do ano que finalizou é mui similar.

As agressons contra a Galiza, contra a classe trabalhadora e contra as mulheres, pola burguesia espanhola, pola lumpem-burguesia galega e polo imperialismo nucleado à volta da troika, nom cessárom em momento algum.

Galiza, a classe obreira, as mulheres e a juventude nom tivemos nem um só dia de trégua.

2013 foi um ano de contínuos ataques às limitadas conquistas e direitos arrancados nas luitas desenvolvidas pola classe trabalhadora nas últimas décadas.

2013 foi um ano de intensificaçom do jacobinismo espanhol contra a Pátria, contra os sinais medulares da nossa indiscutível condiçom de naçom, contra a língua de Rosalia e Carvalho Calero, contra o fio condutor que unifica culturalmente os versos de Meendinho e a mais inovadora lírica galega.

2013 foi um ano de virulentos ataques contras as conquistas e direitos das mulheres, da ofensiva machista e patriarcal promovida polas seitas integristas nacional-católicas e a Conferência Episcopal que marcam a doutrina do PP. A involuçom na raquítica lei do aborto exemplifica a hostilidade da direita autoritária contra mais de metade da populaçom.

2013 foi um ano na que a juventude galega padeceu o desprezo e a burla do poder adulto que define a ideologia do governo de Rajói e da sua sucursal autóctone. O ano no qual mais de 15 mil jovens, bem preparadas e com formaçom, fôrom expulsas da Pátria.

2013 foi um ano de permanentes agressons contra as liberdades básicas, de endurecimento da repressom, da censura e da manipulaçom mediática, de rearmamento da burguesia.

2013 assistiu ao desenvolvimento das políticas neoliberais que o governo de Mariano Rajói aprofundou seguindo as tendências previamente traçadas por Zapatero.

Um ano onde a burguesia deu novas voltas de porca sobre o povo trabalhador, intensificando a dor, o sofrimento e a humilhaçom de centos de milhares de galegas e galegos que perdêrom os seus empregos, as suas casas, continuárom sem recuperar os aforros, vírom retroceder o poder aquisitivo dos seus salários e pensons, o seu nível de vida, pola privatizaçom progressiva da sanidade e os serviços sociais, polo aumento do custo de produtos básicos de consumo, da eletricidade, da água, do transporte e o incremento impositivo.

Um ano onde a demagogia e as mentiras de Rajói, Feijó, Cospedal e Rueda nom lográrom eclipsar os demolidores efeitos das duríssimas medidas socioeconómicas tendentes a seguir fazendo recair sobre o povo trabalhador as conseqüências da crise capitalista.

2013 foi um ano em que se mantivo inalterável a letal evoluçom demográfica de um País que caminha a ser um gigantesco geriátrico, economicamente inviável, onde a taxa demográfica negativa -corretamente definida como um etnocídio perfeitamente planificado-, nom garante o nosso futuro como povo.

Em definitiva, 2013, ao igual que 2012, foi um ano nefasto, infesto de retrocessos e derrotas.

Incremento do centralismo espanholista e do patriarcado

Paralelamente a esta ofensiva sem quartel da burguesia contra a classe obreira e conjunto das camadas populares que configuram o povo trabalhador galego, o governo do PP continou com a implementaçom da lógica centralista que carateriza o excluinte projeto imperialista espanhol, que tal como leva fazendo há mais de cinco séculos tam só procura destruir o projeto nacional galego.

A aprovaçom da contrarreforma educativa reacionária, espanholista e clerical visada na “Lei Orgánica para a Melhora da Qualidade Educativa” (LOMQE) pretende reforçar a espanholizaçom e doutrinar em valores individualistas e insolidários as novas geraçons de galegas e galegos.

O colaboracionista governinho de Feijó -enredado na corrupçom geralizada da sua matriz madrilena, enlamado no narcotráfico, incapaz de fazer frente a nemgumha das reclamaçons e necessidades do povo galego-, tam só tem contribuído a colaborar ativamente no processo planificado de destruiçom da Pátria, numha atitude de traiçom que pola sua gravidade nunca prescreverá.

O seu dócil e genuflexo comportamento com as diretrizes do governo espanhol, colaborando em confundir e ocultar sobre as verdadeiras causas que provocárom as 80 mortes da curva de Angrois, som um claro expoente da mais medíocre casta de caciques que mantenhem ilegitimamente as rendas do País, empoleirados em Sam Caetano e no decorativo parlamentinho do Hórreo.

O balanço dos últimos 365 dias tampouco pode ser avaliado positivamente para mais da metade da força de trabalho deste País. As mulheres galegas padecemos os mais baixos salários e umha taxa de desemprego, precariedade e eventualidade laboral, mui superior aos dos nossos companheiros de classe. Mas o patriarcado nom só se tem agudizado nesse ámbito. A privatizaçom da sanidade, da educaçom e dos serviços sociais tem reforçado os roles impostos polo machismo tendentes a que as mulheres se centrem nas tarefas “domésticas”, no cuidado das crianças, doentes e pessoas idosas.

Queremos lembrar a Helena, Fátima, Elisa e Maria Isabel, as quatro mulheres assassinadas polo terrorismo machista na Galiza em 2013.

A restritiva lei do aborto imposta por Gallardón é um ataque sem precedentes a um dos direitos fundamentais das mulheres, legalizado por primeira vez em 1920 na URSS de Alexandra Kollontai.

Conquistar a soberania para construir umha Pátria socialista e feminista

@s comunistas galeg@s nunca enganamos o nosso povo e a nossa classe com promessas e ilusons sobre imediatas e mágicas alternativas eleitorais à maioria aritmética do PP.

Ainda estám recentes na memória coletiva o fracasso do último bipartido, ou os resultados de similares governos “progressistas” de grandes núcleos urbanos onde tam só se reproduz de forma atenuada as políticas neoliberais que prejudicam as maiorias para enriquecimento da burguesia.

A classe trabalhadora galega já nom acredita em prestidigitadores, cada dia é mais consciente que só um povo auto-organizado e movimentado poderá conquistar o seu futuro.

Os limites da democracia burguesa som mais visíveis para essas maiorias do nosso povo que perdêrom o seu emprego, a sua vivenda, os seus aforros, os seus direitos, poder do seu salário e das suas pensons, que nom tem mais alternativa que emigrar ou viver de ajudas e de caridade.

Corresponde pois a este bloco social histórico ser o próprio sujeito da sua emancipaçom e libertaçom. Mas esta só será possível mediante a luita organizada, pola convergência das reivindicaçons, unificadas num programa de governo onde as demandas táticas estejam fundidas numha estratégia para a tomada do poder.

Na Galiza só será possível quebrando com a dependência nacional que nos impom a lógica colonial espanhola e as políticas imperialistas da UE diktadas por Berlim.

Perante este cenário dantesco a que nos condena Espanha e o capitalismo nom há mais saída que umha rutura com o presente. Mudança que nom emanará das urnas nem de negociaçons, e sim da insurreiçom nacional, obreira e popular que nos conduza para a libertaçom nacional, emancipaçom de classe e superaçom da dominaçom patriarcal.

A Revoluçom Galega é pois a única alternativa viável que poderá garantir nom sermos condenados a converter-nos num povo de escrav@s, sem mais direitos que obedecer para nom sermos castigados.

O inimigo é bem consciente das possibilidades de um levantamento popular, de umha rebeliom. Por este motivo ao longo de 2013 continuou armando-se até os dentes, endurecendo o Código Penal para punir e dissuadir as luitas e a quem luita. Por este motivo pretende aprovar umha Lei de Segurança Cidadá que criminaliza os protestos e reprime sem contemplaçom quem participa nas luitas. Por este motivo pretende dar mais poderes ao Ministério do Interior, concedendo impunidade à polícia e resto de corpos repressivos, incorporando a segurança privada nestas tarefas.

2013 também foi un ano de luitas e modestos avanços na unidade popular

A ofensiva burguesa nom logrou nem domesticar e muito menos derrotar a classe obreira.

O ano que finaliza foi de grandes e permanentes manifestaçons, protestos e luitas polo emprego, na defesa do ensino e a sanidade pública, contra os despejos, pola recuperaçom dos aforros das preferentes, em defesa do galego, contra o assalto das multinacionais ao nosso solo e subsolo.

Porém, e tal como já manifestávamos há agora um ano, a conflituosidade social e laboral, a modesta radicalizaçom que se vai produzindo, ainda está por baixo das necessidades e da gravidade da situaçom. As luitas seguem sendo parciais, esporádicas e setoriais, carecem de um fio condutor e de um programa integrador.

Embora a esquerda independentista e soberanista sentou as bases da necessária cooperaçom e unidade de açom sob um programa avançado, como conseqüência da combinaçom de dous fatores: firmeza do independentismo socialista e viragem política do nacionalismo, ainda estamos numha etapa embrionária.

Porém Primeira Linha saúda a unidade de açom no ámbito político e social atingido entre as forças políticas, juvenis e estudantis da esquerda patriótica, e os passos cenificados na manifestaçom de 3 de março e 24 de julho. Também destaca e saúda a constituiçom da iniciativa social suprapartidária Galiza pola Soberania (GPS).

Igualmente manifestamos a nossa satisfaçom polos resultados da VII Assembleia Nacional de NÓS-Unidade Popular que visam converter o independentismo socialista num movimento com projeçom de massas e numha alternativa às similares vias eleitorais nas que seguem embarcadas as expressons maioritárias da esquerda nacional.

Os conflitos operários e sociais onde a unidade, a radicalizaçom e a firmeza em vencer presidírom o espírito das luitas, tivérom um resultado positivo. A greve de mais de cinco meses de Albada ou a oposiçom a ceder à chantagem de Edgewater Exploration pola vizinhança de Corcoesto, som dous exemplos paradigmáticos de que sim se pode pará-los.

2014 vai ser um ano similar

Ao igual que figemos o ano passado @s comunistas galeg@s agimos com franqueza e honestidade com a nossa classe e o nosso povo. Eis polo que sem pretender sermos mensageiros de maus augúrios, novamente nom podemos evitar deixar de prognosticar que o novo ano que hoje iniciamos vai ser mui duro.

A única maneira de frenar a ofensiva neoliberal, espanholista e machista, é redobrando a luita e a mobilizaçom obreira, nacional, popular e feminista. É radicalizando os programas, politizando o nosso povo, incidindo na batalha ideológica com as posiçons conciliadoras e pactistas, basicamente das disfarçadas de radicalidade retórica.

E mais no ano em que se comemora 90 aniversário do falecimento de Vladimir Ilich Uliánov -referente e inspiraçom da Revoluçom Galega-, quem logrou dirigir a primeira vitória do proletariado da história.

Tal e como manifestou Lenine, hoje está mais vigente que nunca, que sem teoria revolucionária nom há movimento revolucionário.

Com a Pátria que luita

Nom pretendemos despedir este 2013 sem transmitir um caloroso saúdo comunista à Galiza rebelde e combativa, a toda a juventude, as mulheres, o proletariado, o conjunto da classe obreira que luitou nos seus respetivos centros de trabalho e ensino, nas ruas da Pátria, contra as agressons em curso.

Queremos também reclamar a liberdade dos presos e presas políticas galegas para as que solicitamos o seu regresso a Galiza.

A todas elas, e a familiares e amizades, enviamos umha saudaçom comunista, patriótica e feminista.

Saudaçom que fazemos extensível ao conjunto do movimento popular galego e a todos aqueles coletivos e organizaçons que luitam sem trégua.

Antes mort@s que escrav@s!

Até a vitória sempre!

Viva Galiza livre, socialista e feminista!

Viva a Revoluçom Galega!

Comité Central de Primeira Linha

Castellano

Afirmábamos en el inicio de la declaración emitida exactamente hace ahora un año, que tal como pronosticábamos "los 365 días de 2012 fueron nefastos para los intereses de la clase obrera, de los sectores populares y del proyecto nacional galego". Lamentablemente en este primero día de 2014 el balance do año que ha finalizado es muy similar.

Las agresiones contra Galiza, contra la clase trabajadora y contra las mujeres, por la burguesía española, por el lumpem-burguesía galega y por el imperialismo nucleado en torno a la troika, no cesaron en ningún momento.

Galiza, la clase obrera, las mujeres y la juventud no hemos tenido ni un sólo día de tregua.

2013 fue un año de contínuos ataques a las limitadas conquistas y derechos arrancados en las luchas desarrolladas por la clase trabajadora en las últimas décadas

2013 fue un año de intensificación del jacobinismo español contra la Patria, contra las señales medulares de nuestra indiscutible condición de nación, contra la lengua de Rosalía y Carvalho Calero, contra el hilo conductor que unifica culturalmente los versos de Meendinho y la más innovadora lírica galega.

2013 fue un año de virulentos ataques contra las conquistas y derechos de las mujeres, de la ofensiva machista y patriarcal promovida por las sectas integristas nacional-católicas y la Conferencia Episcopal que marcan la doctrina del PP. La involución en la raquítica ley del aborto ejemplifica la hostilidad de la derecha autoritaria contra más de la mitad de la población.

2013 fue un año en el que la juventud galega padeció el desprecio y la burla del poder adulto que define la ideología del gobierno Rajoi y de su sucursal autóctona. El año en el que más de 15 mil jóvenes, bien preparadas y con formación, fueron expulsadas de la Patria.

2013 fue un año de permanentes agresiones contra las libertades básicas, de endurecimiento de represión, de la censura y de la manipulación mediática, de rearmamento de la burguesía.

2013 asistió al desarrollo de las políticas neoliberales que el gobierno de Mariano Rajoi profundizó siguiendo las tendencias previamente trazadas por Zapatero.

Un año donde la burguesía dio nuevas vueltas de tuerca sobre el pueblo trabajador, intensificando el dolor, el sufrimiento y la humillación de cientos de miles de galegas y galegos que perdieron sus empleos, sus casas, continuaron sin recuperar sus ahorros, vieron retroceder el poder adquisitivo de sus salarios y pensiones, su nivel de vida, por privatización progresiva de la sanidad y los servicios sociales, por el aumento del coste de productos básicos de consumo, de la electricidad, del agua, del transporte y el incremento impositivo.

Un año en donde la demagogia y las mentiras de Rajoi, Feijó, Cospedal y Rueda no lograron eclipsar los demoledores efectos de las durísimas medidas socioeconómicas tendentes a seguir haciendo recaer sobre el pueblo trabajador las conscuencias de la crisis capitalista.

2013 fue un ano en que se mantuvo inalteraable la letal evolución demográfica de un País que camina para ser un gigantesco geriátrico, económicamente inviable, donde la tasa demográfica negativa -correctamente definida como un etnocidio perfectamente planificado-, no garantiza nuestro futuro como pueblo.

En definitiva, 2013, al igual que 2012, fue un año nefasto, infesto de retrocesos y derrotas.

Incremento del centralismo españolista y del patriarcado.

Paralelamente a esta ofensiva sin cuartel de la burguesía contra la clase obrera y conjunto de las clases populares que configurar el pueblo trabajaxdor galego, el gobierno del PP continuó con la implementación de la lógica centralista que caracteriza el excluyente proyecto imperialista español, que tal como lleva haciendo hace más de cinco siglos tan sólo busca destruir el proyecto nacional galego.

La aprobación de la contrarreforma educativa reaccionaria, españolista y clerical basada en la "Ley Orgánica para la Mejora de la Calidad Educativa" (LOMQE) pretende reforzar la españolización y adoctrinar en valores individualistas e insolidarios a las nuevas generaciones de galegas y galegos.

El colaboracionista gobierno de Feijó -enredado en la corrupción generalizada de su matriz madrileña, enlamado en el narcotráfico, incapaz de hacer frente a ninguna de las reclamaciones y necesidades del pueblo galego-, tan sólo ha contribuido a colaborar activamente en el proceso planificado de destrucción de la Patria, en una actitud de traición que por su gravedad nunca prescribirá.

Su dócil y genuflexo comportamiento con las directrices del gobierno español, colaborando un confundir y ocultar las verdaderas causas que provocaron las 80 muertes de la curva de Angrois, son un claro exponente de la más mediocre casta de caciques que mantienen ilegítimamente las rentas del País, elevados en el trono de San Caetano y en decorativo parlamento del Hórreo.

El balance de los últimos 365 días tampoco puede ser evaluado positivamente para más de la mitad de la fuerza de trabajo de este País. Las mujeres galegas padecemos los más bajos salarios y una tasa de desempleo, precariedad y eventualidad laboral, muy superior a los de los nuestros compañeros de clase. Pero el patriarcado no sólo se ha agudizado en este ámbito. La privatización de la sanidad, de la educación y de los servicios sociales ha reforzado los roles impuestos por el machismo tendentes a que las mujeres se centren en las tareas "domésticas", en el cuidade de las niñas, enfermas y personas mayores.

Queremos recordar a Helena, Fátima, Elisa y María Isabel, las cuatro mujeres asesinadas por el terrorismo machista en Galiza en 2013.

La restrictiva ley del aborto impuesta por Gallardón es un ataque sin precedentes a uno de los derechos fundamentales de las mujeres, legalizado por primera vez en 1920 en la URSS de Alexandra Kollontai.

Conquistar la soberanía para construir una Patria socialista y feminista

L@s comunistas galeg@s nunca engañamos a nuestro pueblo y a nuestra clase con promesas e ilusiones sobre inmediatas y mágicas alternativas electorales a la mayoría aritmática del PP.

Aún están recientes en la memoria colectiva el fracaso del último bipartito, o los resultados de similares gobiernos "progresistas" de grandes núcleos urbanos donde tan sólo se reproduce de forma atenuada las políticas neoliberales que perjudican las mayorías para enriquecimiento de la burguesía.

La clase trabajadora galega ya no cree en prestidigitadores, cada día es más consciente que sólo un pueblo auto-organizado y movilizado podrá conquistar su futuro.

Los límites de la democracia burguesa son más visibles para esas mayorías de nuestro pueblo que perdieron su empleo, su vivienda, sus ahorros, sus derechos, poder adquisitivo de su salario y de sus pensiones, que no tiene más alternativa que emigrar o vivir de ayudar y de la caridad.

Corresponde pues a este bloque social histórico ser el propio sujeto de su emancipación y liberación. Pero esta sólo será posible mediante la lucha organizada, por la convergencia de las reivindicaciones, unificadas en un programa de gobierno donde las demandas tácticas estén fundidas en una estrategia para la toma del poder.

En Galiza sólo será posible quebrando la dependencia nacional que nos impone la lógica colonialo española y las políticas imperialistas de la UE dictadas por Berlín.

Ante este escenario dantesco a que nos condena España y el capitalismo na hay más salida que una ruptura con el presente. Transformación que no emanará de las urnas ni de negociaciones, y si, de la insurrección nacional, obrera y popular que nos conduzca hacia la liberación nacional, emancipación de clase y superación de la dominación patriarcal.

La Revolución Galega es, pues, la única alternativa viable que podrá garantizar no ser condenadas a convertirnos en un pueblo de esclav@s, sin más derechos que obedecer para no ser castigados.

El enemigo es muy consciente de las posibilidades de un levantamiento popular, de una rebelión. Por este motivo a lo largo de 2013 continuó armándose hasta los dientes, endureciendo el Código Penal para punir y disuadir las luchas y a quien lucha. Por este motivo pretende aprobar una Ley de Seguridad Ciudadad que criminaliza las protestas y reprime sin contemplación a quien participa en las luchas, proporcionando más poderes al Ministerio del Interior, concediendo impunidad a la política y resto de cuerpos represivos, incorporando asimismo la seguridad privada en estas tareas.

2013 también fue un año de luchas y modestos avances en la unidad popular

La ofensiva burguesa no logró ni domesticar y mucho menos derrotar a la clase obrera.

El año que finaliza fue de grandes y permanentes manifestaciones, protestas y luchas por el empleo, en la defensa de la educación y la sanidad pública, contra los desahucios, por la recuperación de los ahorros de las preferentes, en defensa del galego, contra el asalto de las multinacionales a nuestro suelo y subsuelo.

Sin embargo, y tal como ya manifestábamos hace ahora un año, la conflictividad social y laboral, la modesta radicalización que se viene produciendo, aún está por debajo de las necesidades y de la gravedad de la situación. Las luchas siguen siendo parciales, esporádicas y sectoriales, carecen de un hilo conductor y de un programa integrador.

Aunque la izquierda independentista y soberanista sentó las bases de la necesaria cooperación y unidad de acción bajo un programa avanzado, como consecuencia de la combinación de dos factores: firmeza del independentismo socialista y cambio de rumbo político del nacionalismo, aún estamos en una etapa embrionaria.

Sin embargo Primeira Linha saluda la unidad de acción en el ámbito político y social alcanzado entre las fuerzas políticas, juveniles y estudiantiles de la izquierda patriótica, y los pasos escenificados en la manifestación del tres de marzo y 24 de julio. También destaca y saluda la constitución de la iniciativa social suprapartidaria Galiza pola Soberanía (GPS).

Igualmente manifestamos nuestra satisfacción por los resultados de la VII Asamblea Nacional de NÓS-Unidade Popular que pretenden convertir el independentismo socialista en un movimiento con proyección de masas y en una alternativa a las similares vías electorales en las que siguen embarcadas las expresiones mayoritarias de la izquierda nacional.

Los conflictos obreros y sociales onde la unidad, la radicalización y la firmeza en vencer presidieron el espíritu de las luchas, tuvieron un resultado positivo. La huelga de más de cinco meses de Albada o la oposición a ceder al chantaje de Edgewater Exploration por el vecindario de Corcoesto, son dos ejemplos paradigmáticos de que si, se pueden parar.

2014 será un año similar

Al igual que hicimos el pasado año l@s comunistas galeg@s nos movilizamos con franqueza y honestidad con nuestra clase y nuestro pueblo. He ahí por lo que sin pretender ser mensajeros de malos augurios, de nuevo no podemos evitar dejar de pronosticar que el nuevo año que hoy iniciamos será muy duro.

La única manera de frenar la ofensiva neoliberal, españolista y machista, es redoblando la lucha y la movilización obrera, nacional, popular y feminista. Es radicalizando los programas, politizando nuestro pueblo, incidiendo en la batalla ideológica con las posiciones conciliadoras y pactistas, básicamente de las disfrazadas de radicalidad retórica.

Y más en el año en el que se conmemora el 90 aniversario del fallecimiento de Vladimir Ilich Uliánov -referente e inspiración de la Revolución Galega-, quien logró dirigir la primera victoria del proletariado de la historia.

Tal y como manifestó Lenine, hoy está más vigente que nunca, que sin teoría revolucionaria no hay movimiento revolucionario.

Con la Patria que lucha

No pretendemos despedir el 2013 sin transmitir un caluroso saludo comunista a Galiza rebelde y combativa, a toda la juventud, a las mujeres, al proletariado, al conjunto de la clase obrera que luchó en sus respectivos centros de trabajo y educación, en las calles de la Patria, contra las agresiones en curso.

Queremos también reclamar la libertad de los presos y presas políticas galegas para las que solicitamos su regreso a Galiza.

A todas ellas, y a familiares y amistades, enviamos un saludo comunista, patriótica y feminista.

Saludo que hacemos extensible al conjunto del movimiento popular galego y a todos aquellos colectivos y organizaciones que luchan sin tregua.

Antes mort@s que escrav@s!

Até a vitória sempre!

Viva Galiza livre, socialista e feminista!

Viva a Revoluçom Galega!

Comité Central de Primeira Linha

 

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