lahaine.org
Nacionales Galiza :: 25/09/2012

Manipulaçom e difamaçom dos jornalistas e políticos na última operaçom policial

Galiza Livre
Manipulación y difamación por parte de los periodistas españoles trás la última redada de independentistas

As detençons da passada fim-de-semana dos companheiros independentistas nom passárom inadvertidas para os meios de comunicaçom que mais umha vez amosárom a quem rende serviço o seu critério, com umha falta total de objetividade à hora de falar dos detidos. A nova foi capa dos principais jornais do Estado e ocupou bastantes minutos em rádio e TV, coa clara intençom de gerar a alarma e um posicionamento contrário na populaçom.

Estes meios fam quase na sua totalidade um seguimento idêntico das detençons ao usar as mesmas fontes jornalísticas e regir-se todos polo mesmo padrom imposto polo Estado, tendo uns e outros inclusive a mesma linguagem difamatória tratando aos detidos por “radicais” e “presuntos terroristas”. Aginha os relacionam com Resistência Galega e açoms desta como a de Sampaio, indo inclusive mais alô como La Voz e anexando “novas relacionadas” referidas a ETA e Al Qaeda. Depois, El Progreso reafirmou-se na sua habitual “seriedade” e um dos seus jornalistas, Rodrigo Cota, tenta desacreditar RG com argumentos totalmente populistas e ridiculiza a luita armada. Desta linha só se move claramente o Novas da Galiza, denunciando o “o aberrante dumha legislaçom que permite anos de cadeia para pessoas sem serem julgadas" e lembrando-se especialmente de Carlos Calvo, membro do periódico, e de Antom Santos, outro antigo membro, quem leva na cadeia dende dezembro. Assegura também que os detidos som "vítimas da excecionalidade que o Estado reserva para quem se atreve a pôr em dúvida a sua orde constitucional". À parte, o Galicia Confidencial também se move algo da linha oficial, fazendo-se eco das opinions de fontes alternativas como os já citados NÓS-UP e Novas.

Os principais cargos políticos tampouco tardárom em criminalizar os detidos e aproveitar para cargar contra a luita armada na Galiza com os tópicos de sempre, como se pode observar com claridade nas declaraçons do Conselheiro de Presidência, Alfonso Rueda, apontando que vê“clara a absoluta desconexom entre estes grupos e o que sente a imensa maioria da sociedade galega”, aliás de que para ele “a imensa maioria dos galegos está de acordo” com as medidas de corte fascista que tomam as forças policiais contra o independentismo, justificando assim toda a repressom destas que tanto incrementou nos últimos tempos e justificando isto baixo a máxima de que “estamos a falar de pessoas que se adicam a actividades terroristas e, polo tanto, toda investigaçom que se faga é necesária”, remarcando "que todo o peso da lei caia sobre eles é absolutamente justo". Evidentemente o Presidente da Junta, Núñez Feijóo também tirou de tópicos observando que “o fanatismo é incompatível com umha Galiza aberta e tolerante”. Falou dos presos independentistas como “uns senhores que nom aceitam as leis, que nom aceptam os direitos inalienáveis das persoas, que som a convivência pacífica, em liberdade, num estado de direito”. Do mesmo jeito que Rueda, pediu contundênciàs forças de repressom “para que esta Galiza tolerante e aberta poda seguir sendo o que é, umha Galiza em liberdade onde a gente se expresa com palavras, nom com bombas nem artefactos”. Enquanto, o Delegado de Governo da Galiza, Samuel Juárez, apoiado no alarmismo gerado polos meios de comunicaçom declarou que “já se estava fazendo nesse momento um reforço das medidas de seguridade”, o qual no lugar de ser umha declaraçom preocupante e tachada de reaccionária, chegou à opiniom pública como a lógica soluçom ao suposto perigo iminente que se presentou à populaçom galega nesta semana com respeito ao independentismo. Deste jeito, puidemos ver estes dias como a presença policial e a repressom nas ruas aumentou em grande medida sem quase nengum posicionamento contrário. Depois, no ámbito da política de esquerda ou nacionalista, as opinions fôrom de crítica ao uso da violência e apostando polo tópico da palavra fronte a força. So se desligam nalguns pontos Anova Compostela, falando de seqüestro em quanto às detençons, dando o seu apoio às famílias e amigos destes e cargando contra a legislaçom antiterrorista, Causa Galiza e mais NÓS-UP, criticando o tratamento dado polos meios de comunicaçom ao “atribuir militáncias, impór qualificativos, e na práctica condear aos detidos de delitos, saltando a presunçom de inocência".

 

Este sitio web utiliza 'cookies'. Si continúas navegando estás dando tu consentimiento para la aceptación de las mencionadas 'cookies' y la aceptación de nuestra política de 'cookies'.
o

La Haine - Proyecto de desobediencia informativa, acción directa y revolución social

::  [ Acerca de La Haine ]    [ Nota legal ]    Creative Commons License ::

Principal