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Nacionales Galiza :: 18/11/2016

O franquismo sigue vivo. Desmascaremo-lo

Agora Galiza
El franquismo sigue vivo.

20N. O franquismo segue vivo. Desmascaremo-lo!

Qualquer alternativa às forças tradicionais que monopolizam a gestom governativa do atual regime espanhol que nom questione a sua natureza e nom aposte na superaçom pola via da rutura, é simplesmente umha farsa.

41 anos depois da morte por causas naturais do ditador Franco, e 80 anos após o falecimento do icone do fascismo espanhol José Antonio Primo de Rivera, continua viva a ideologia autoritária, reacionária e espanholista sobre a que se vertebrárom os 40 anos do franquismo.

Nom só nom se produziu a mais mínima depuraçom do conjunto do aparelho do Estado franquista, a chefatura do atual Estado espanhol foi imposta por Franco em 1969 quando recupera a monarquia bourbónica como pedra angular do atual regime.

Sem umha emenda à totalidade à legitimidade desta falsa democracia liberal que padecemos nom é possível construir umha força política ruturista nem um movimento social de massas visado a sua superaçom.

Eis polo que o ilusionismo promovido pola pequena-burguesia de poder alterar a longa fase de governos anti-populares ao serviço dos monopólios e a banca, plasmados na denominada “nova política”, som umha via morta que está constatando a sua incapacidade para implementar mudança algumha na gestom dos espaços institucionais que hoje ocupa.

Nom é possível mudar nada sem luita, sem povo trabalhador organizado, sem mobilizaçom social e sem confrontaçom.

O bloco oligárquico espanhol tem ganhado a batalha ideológica que permite gerir a multicrise que arrasta o Estado espanhol sem preocupantes turbulências políticas e no meio da maior “pax social” das últimas duas décadas.

Pretender construir na Galiza umha alternativa socio-política aos diktados de Bruxelas e Berlim via Madrid está irremediavelmente condenada ao mais absoluto fracasso.

Afirmar querer mudá-lo todo sem a coragem de questionar a essência do sistema, com práticas conciliadoras, nem ter a mais mínima vontade de vertebrar um movimento popular anticapitalista e independentista é um monumental engano.

Ao igual que reduzir o epicentro da luita em deslocar PP das instituiçons burguesas, ocultando as responsabilidades das outras expressons políticas promovidas polo sistema para garantir a ditadura burguesa.

Sem lugar a dúvidas Feijó na Galiza e Rajói e Albert Rivera a nível estatal som as cabeças visíveis dos dous partidos herdeiros diretos do franquismo, líderes das duas únicas forças parlamentares que nom condenárom os crimes da ditadura fascista responsável polo holocausto galego e polo empobrecimento e atraso que padece a nossa naçom.

PP e C´s som forças neofranquistas e neofalangistas, mas nom som menos letais para a classe operária e o conjunto do povo trabalhador galego que os interesses que defende o aparelho do PSOE, atualmente intervido diretamente polo Ibex 35.

É completamente adversa a conjuntura da luita de classes a escala nacional e internacional. O refluxo do movimento operário é umha realidade inocultável. Eis polo que após esta fase de ilusionismo eleitoral da nova socialdemocarcai, que só tem contribuºido para desmovimentar e desarmar ideologicamente ainda mais o povo trabalhador, a frustraçom popular vai ser capitalizada pola extrema-direita.

O desencanto com as forças tradicionais burguesas e o questionamenteo da alternáncia eleitoral nom está sendo vertebrada pola esquerda revolucionária em parte algumha. O sentimento e voto antisistema é um fenómeno em pleno desenvolvimento canalizado pola extrema-direita em boa parte da Uniom Europeia.

O franquismo sem Franco que hoje continua controlando os principais resortes de poder no Estado espanhol tem edificado na última década um conjunto legislativo em matéria repressiva e de retrocessos nas liberdades individuais e coletivas básicas para impossibilitar a única via possível de podermos construir umha nova sociedade: a rebeliom popular.

Enquanto os setores mais avançados do nosso povo e da nossa classe nom se despreendam do ilusionismo eleitoral e continuem abduzidos polas estéreis alternativas reformistas, o fascismo continuará alimentando-se da profunda frustraçom com o modelo vigorante e do descrédito da casta política que o gere, até eclosionar como alternativa populista no seio do povo trabalhador.

A criminalizaçom dos núcleos que nom claudicamos nem arriamos a bandeira da Revoluçom Socialista é a constataçom empírica de qual é o verdadeiro inimigo para a burguesia e o imperialismo espanhol e europeio. Continuar com a tarefa de reconstruir a esquerda revolucionária independentista galega segue sendo a nossa principal prioridade.

Fascismo nunca mais!

Direçom Nacional de Agora Galiza

Na Pátria, 17 de novembro de 2016

 

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